Quarta-feira, 05 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 5 de novembro de 2025
A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que não há mulheres entre os 121 mortos na megaoperação contra o CV (Comando Vermelho) realizada no dia 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, na capital fluminense.
A declaração foi divulgada após a circulação, nas redes sociais e em grupos de conversas on-line, da informação de que uma mulher conhecida como “Japinha do CV” teria morrido na ação. A polícia negou e esclareceu que a imagem atribuída a ela era, na verdade, de um homem identificado como Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, que tinha dois mandados de prisão ativos.
No dia seguinte à operação, um perfil que alegava ser da “Japinha do CV” teve uma publicação em que fazia um apelo nas redes sociais para que as imagens da “mulher morta” não fossem divulgadas.
Entretanto, após a megaoperação, internautas começaram a levantar a informação de que a “Japinha do CV” estivesse viva. Vídeos, fotos e perfis atribuídos a ela passaram a ser compartilhados, levantando dúvidas sobre a veracidade da morte.
No domingo (2), o governo do Rio divulgou os perfis de 115 dos 117 mortos já identificados. A operação, considerada a mais letal da história do RJ, também resultou na morte de quatro policiais.
Dos 115 nomes divulgados, 97 possuíam alguma passagem criminal, a maioria por tráfico de drogas. Segundo o governo, mais de 95% dos indivíduos identificados tinham vínculo comprovado com o Comando Vermelho, e 54% não eram nascidos Rio de Janeiro.