Domingo, 24 de agosto de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 24 de agosto de 2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a fazer aparições públicas usando maquiagem na mão direita, um mês depois de a Casa Branca confirmar o aparecimento de hematomas em sua pele.
Na última sexta-feira (22), ao receber em Washington o presidente da Fifa, Gianni Infantino, jornalistas notaram uma base aplicada na pele do presidente.
Usuários das redes sociais comentaram o fato de Trump, supostamente, tentar esconder o dorso da mão direita enquanto dava entrevistas, seja colocando a outra mão em cima, seja virando o pulso exageradamente ao gesticular.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, não comentou diretamente a maquiagem, mas, questionada pelo jornal inglês “The Independent”, fez uma referência aos apertos de mão frequentes do presidente americano.
“O presidente Trump é um homem do povo e se encontra com mais americanos e aperta as mãos deles diariamente, mais do que qualquer outro presidente na história. Seu compromisso é inabalável, e ele prova isso todos os dias”, disse Leavitt, ao jornal, no sábado (23).
A coloração da mão de Trump já havia chamado a atenção em julho, bem como um inchaço nos pés e tornozelos. Em resposta, o governo dos Estados Unidos anunciou que o presidente Donald Trump havia sido diagnosticado com insuficiência venosa crônica.
Segundo Leavitt, na época, Trump foi avaliado pelo médico presidencial devido a um inchaço nas pernas e hematomas nas mãos. O presidente também passou por exames de sangue e por um ultrassom.
A insuficiência venosa crônica se caracteriza por uma lesão nas veias da perna que não permite que o sangue flua normalmente. Quando há algum tipo de dano nas veias inferiores, o fluxo sanguíneo não funciona como deveria, o que dificulta o retorno do sangue das pernas ao coração.
Além da idade, hereditariedade, obesidade, gravidez, uso de anticoncepcional à base de estrógeno e passar muito tempo em pé são fatores de predisposição à insuficiência venosa crônica.
Em um memorando assinado pelo médico Sean Barbabella, a Casa Branca disse que a insuficiência venosa crônica causou o inchaço nas pernas de Trump, mas ressalta que se trata de uma condição “benigna e comum, especialmente em indivíduos com mais de 70 anos”.
O documento também diz que o presidente não apresenta trombose, nem sinais de insuficiência cardíaca, comprometimento renal ou doenças sistêmicas.
Sobre a mão do presidente, a Casa Branca afirmou que as manchas roxas surgiram devido a “apertos de mão frequentes” e ao uso de aspirina.
“O presidente Trump continua em excelente estado de saúde.”
Em fevereiro, a imprensa americana já havia reportado que o presidente tinha aparecido com a mão direita roxa. Na época, a Casa Branca justificou que as manchas eram resultado dos diversos apertos de mão que Trump dava diariamente.
Em maio, quando embarcava para uma viagem ao Catar, o presidente foi fotografado com a mão amarelada, aparentemente maquiada para esconder a mancha roxa. Nas semanas seguintes, a mão direita de Trump continuou aparecendo maquiada. Registros semelhantes foram feitos durante a cúpula da Otan, em junho, e nos últimos dias.