Sábado, 15 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 17 de junho de 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, neste sábado (17), em cerimônia em Abaetetuba, no Pará, que a inflação “seguirá baixando”, e isso deve colaborar com a retomada do crescimento econômico.
As declarações do presidente foram dadas às vésperas da reunião do comitê de política monetária do Banco Central para discutir a nova taxa básica de juros da economia, a Selic, marcada para quarta-feira (21). Apesar da queda da inflação registrada na última medição do IBGE, no entanto, a expectativa de alguns analistas do mercado é a manutenção do índice em 13,75%.
“Eu disse que o preço da gasolina ia baixar. Do diesel, da carne, dos alimentos também. Já estão baixando e vão baixar mais ainda. E vamos diminuir a inflação e gerar mais empregos. A roda gigante da economia vai girar”, disse durante entrega de 222 unidades habitacionais do Residencial Angelin, em Abaetetuba (PA).
Na mesma cerimônia, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), fez novas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e à taxa de juros do País.
“Só falta agora o resquício bolsonarista lá no Banco Central, o tal do Roberto Campos Neto, começar a baixar a taxa de juros que ninguém segurará este País”, disse Randolfe, durante evento. “Iremos crescer, sobretudo para dar dignidade aos brasileiros”, acrescentou.
Projeções do mercado
As projeções feitas semanalmente pelos analistas de mercado para a inflação voltaram a cair enquanto as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) estão em alta, segundo o Boletim Focus. Após a queda do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em maio (0,23%), a previsão para a inflação oficial deste ano na Focus caiu de 5,69% para 5,42%.
No PIB, as projeções subiram de 1,68% para 1,84%, contra 1,02% há um mês. Lula afirmou que sua eleição se deve ao “povo pobre trabalhador”, não à elite brasileira. “Eu governo para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, mas serão as pessoas mais humildes, vulneráveis que merecem atenção do Estado brasileiro, da prefeitura e dos governadores”, disse.