Por Redação do Jornal O Sul | 16 de setembro de 2025
Wanessa Camargo, de 42 anos de idade, está nos holofotes desde que nasceu. Graças ao pai, Zezé Di Camargo, cresceu cercada pela música e, agora, celebra 25 anos de uma trajetória marcada por mudanças, acertos, erros e reinvenções. Em entrevista, a cantora define esse momento como uma volta às origens – e fala sobre como lidou com as controvérsias e críticas que recebeu ao longo dos anos.
Para celebrar as bodas de prata de sua vida na música, Wanessa lançou Lado B, um disco gravado durante um show em São Paulo que incluiu as músicas menos conhecidas de sua discografia nas mais de duas décadas que passou em cima dos palcos.
“Esse projeto revisita memórias. Quando comecei a cantar, já me emocionei, porque cada música representa um momento da minha vida”, diz ela, em entrevista exclusiva. “A música tem esse poder de nos levar direto no tempo. Isso me fez pensar na vida atual e perceber que estou muito feliz, porque tenho uma trajetória, trilhei um caminho, construí uma história com meu público e com meu trabalho”.
A ex-BBB tinha apenas 17 anos quando se lançou na indústria musical com um álbum homônimo, que incluiu hits intergeracionais como O Amor Não Deixa.“ Eu ainda carrego muito da minha mulher de 17, 18, 19, 20 anos. Ela não deixou de existir, caminha comigo. Hoje, ao lado dela, existe também uma mulher adulta, mais madura, consciente, querendo evoluir e acertar”, afirma.
“Minha criança, minha adolescente, minha jovem e minha mulher atual andam juntas. Hoje, consigo enxergar as coisas de forma mais consciente e responsável do que aos 20 anos”, lembra ela, que viveu um romance cheio de idas e vindas com Dado Dolabella desde o ano 2000 e anunciou o fim da relação em fevereiro deste ano.
Sobre desapontar – ou superar as expectativas – dos fãs em algum ponto da trajetória, ela reflete: “No fundo, é sempre sobre a gente. Quando tentamos atender demais à expectativa do outro, é porque temos uma necessidade grande de sermos amados. Isso fala sobre nosso próprio amor. Com todo respeito ao público, já que o trabalho é para que eles curtam, se divirtam e se emocionem, busco o que tenho de mais verdadeiro dentro de mim”.
“Entendo que, como mulher hoje, minhas emoções, dores e desafios se parecem muito com os de outras pessoas. Todos passamos pelos mesmos dilemas, angústias, vontades. Queremos viver com propósito, amar, sentir o amor”.
Ela afirma que estar com a consciência tranquila ao deitar no travesseiro dita seus atos e vivências. “Mesmo nos erros, mesmo nos acertos, busco fazer o meu melhor, reconhecendo, pedindo desculpas quando necessário, tentando ter humildade. Tento não gerar nada de ruim na vida de ninguém. A gente erra muito, mas o importante é saber que estou tentando viver a vida da forma mais correta possível”, disse.
