Sexta-feira, 19 de abril de 2024

WhatsApp testa lista que dedura quem saiu ou foi removido de um grupo

O WhatsApp exibirá uma lista de antigos participantes que já não fazem mais parte de um grupo. Na compilação 22.16.0.70 do app de mensagens para iOS existe uma tela chamada “Informações do grupo” em uma nova seção dedicada à exibição de participantes antigos – é ali que estão listados os membros que saíram ou foram removidos nos últimos 60 dias.

Tal função foi encontrada também em maio, só que na versão experimental do mensageiro para Android. A seção atualmente se chama “View past participants” (“Ver participantes anteriores”, em tradução livre).

Em grupos de amigos e familiares, essa função pode não fazer tanta diferença no dia a dia, mas quando as Comunidades do WhatsApp chegarem, ela terá o importante papel de ajudar na manutenção das conversas — se alguém saiu do chat, mas precisa ser contactado pelos membros atuais, a função serviria também para isso, por exemplo.

Diferente de quando esse recurso foi visto no Android, a lista de membros anteriores já funciona no iOS e pode ser consultada por testadores. Tudo indica que qualquer integrante do grupo pode conferir os nomes, então a função não é restrita aos administradores.

Lançamento lento

Agora, somente testadores do app para iOS podem conferir a novidade e não há previsão para liberação ampla do recurso para as versões de Android, PC ou web. Da mesma forma, não há como apontar uma data exata em que a função será disponibilizada para o público geral.

Criptografia

O comando do WhatsApp diz que não vai “baixar a segurança” do aplicativo de mensagens por exigência de nenhum país.

Seria uma “tolice” acatar qualquer governo que pedisse que o aplicativo enfraquecesse sua criptografia, afirma Will Cathcart, diretor do WhatsApp, em entrevista à BBC.

No Reino Unido, um projeto do governo para identificar imagens de abuso sexual infantil prevê a possibilidade de analisar mensagens privadas.

Ante a posição do WhatsApp perante o tema, a Sociedade Britânica para a Prevenção de Crueldade contra Crianças (NSPCC, na sigla em inglês) criticou o aplicativo, alegando que ele é a “linha de frente” do abuso sexual infantil.

O governo britânico afirma que as empresas de tecnologia têm a obrigação de lidar com o problema. Seu projeto é parte de uma Lei de Segurança Online, cuja análise foi adiada para os próximos meses (quando será oficializada a saída de Boris Johnson como premiê, e um novo líder conservador será alçado ao cargo).

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