Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Yasmin Brunet detalha relação abusiva e ameaças de ex: “Vou encher sua cara de porrada”

Yasmin Brunet refletiu sobre sua passagem no “BBB 24”, da TV Globo, e relembrou um relacionamento abusivo que piorou sua compulsão alimentar – tema que surgiu durante seu confinamento e preocupou a modelo.

“Fui sabendo que seria exposta de todas as formas e, querendo ou não, foi uma libertação. É algo que eu guardava para mim, e qualquer tipo de distúrbio de imagem ou problema alimentar é algo com que você vai lutar durante toda a sua vida”, explicou em entrevista.

A filha de Luiza Brunet também detalhou o relacionamento abusivo que viveu, e sobre o qual falou enquanto estava confinada. Ela relata abuso psicológico e ameaças de agressão física entre as situações que viveu. “Foi bem abusivo, e infelizmente muitas mulheres passam por isso. O cara me traía muito e me fazia me sentir culpada, como se eu tivesse causado isso de alguma forma”.

Yasmin Brunet conta que o homem trouxe à tona questões negativas que vivia com seu corpo e reforçou sua compulsão alimentar. “Ele falava coisas bem cruéis, reforçava as minhas inseguranças com o meu próprio corpo”, admitiu.

“Ele dizia: ‘Acho que você tem um caso com o seu personal. Você vai para a academia e o seu corpo nunca melhora. Você está cada vez mais gorda, segura um pouco a comida. Você nunca vai achar alguém como eu, tem que dar um troféu para alguém te aguentar, porque você é insuportável. Eu não vou encostar em você porque você é mais suja que lixo. Vou encher sua cara de porrada.’ Entre outras mil coisas, e na frente das pessoas. Era complicado, porque só as minhas amigas próximas sabiam, para as outras pessoas ele era um príncipe. E aí a mulher acaba sendo passada como louca, se as pessoas próximas não acreditam em você”.

Depois disso, Yasmin conta que buscou ajuda profissional para lidar com os traumas causados pela relação. “Foi uma fase bem conturbada e difícil. Eu consegui terminar porque entrei em uma depressão absurdamente surreal. Voltei a ir na psicóloga e na psiquiatra, tive que me tratar. E foi aí que elas me mostraram que, na verdade, essa culpa e tudo que eu estava sentindo não tinha nada a ver comigo. Graças a Deus estou 100% livre disso, mas ficam marcas. Fico com medo de me relacionar com outras pessoas, de cair nisso de novo de alguma forma, então é mais um motivo para não parar de fazer terapia”.

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