Terça-feira, 01 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 1 de julho de 2025
Em partida dramática no Camping World Stadium, em Orlando, o Al-Hilal chocou o mundo do futebol ao eliminar o poderoso Manchester City nas oitavas de final do Mundial de Clubes, na madrugada desta terça-feira (1).
A surpreendente vitória por 4 a 3 veio já na prorrogação, graças à estrela do brasileiro Marcos Leonardo, revelado pelo Santos e herói do Al-Hilal com dois gols marcados.
Agora, o Al-Hilal entra no caminho do Fluminense, que eliminou a Inter de Milão horas antes. O duelo de quartas de final será no mesmo estádio de Orlando, na sexta-feira (4), às 16h (de Brasília).
Além de Marcos Leonardo, o Al-Hilal contou ainda com atuações heroicas do também brasileiro Malcom (autor do segundo gol do time), do goleiro Bono e do zagueiro Koulibaly, que fez partida impecável e marcou o terceiro.
O jogo
Assim como havia feito nos três jogos anteriores do Mundial, o Manchester City começou com tudo e abriu o placar antes dos 10 minutos de bola rolando. O autor do gol foi o capitão Bernardo Silva, em lance polêmico.
Na origem da jogada, Aït-Nouri tocou com o braço dentro da área ao driblar três defensores do Al-Hilal. Os jogadores do time saudita ficaram revoltados após verem o replay no telão, mas o árbitro venezuelano Jesús Valenzuela confirmou o gol.
O lance acabou condicionando o primeiro tempo, e o City de Pep Guardiola optou por controlar a carga, pensando na sequência do torneio e no cansaço pós-temporada europeia.
O Al-Hilal até tentou uma graça, tendo sua melhor chance em cabeçada de Marcos Leonardo, mas não foi o suficiente para dar tanto trabalho ao goleiro Ederson.
Se a etapa inicial começou a feitio do Manchester City, os primeiros momentos do segundo tempo deram ao Al-Hilal o que ele precisava: um empate fulminante, logo aos dois minutos.
Após bela arrancada de Malcom e ótimo bloqueio de Ruben Dias, a bola sobrou para Marcos Leonardo no alto. O brasileiro aproveitou que o compatriota Ederson ficou no meio da caminho para desviar de cabeça e empatar o jogo.
Surpreendido pelo empate, o poderoso City ainda juntava as peças quando, cinco minutos depois, João Cancelo lançou Malcom, que arrancou do meio de campo, superou a defesa inglesa na velocidade e bateu cruzado: 2 a 1.
A virada do Al-Hilal doeu menos ao City do que o empate: aos dez minutos, três depois do gol do Malcom, Haaland devolveu a igualdade ao placar após aproveitar nova sobra na área.
O Al-Hilal chegou a ter um pênalti anulado ainda no segundo tempo, com Malcom milimetricamente impedido. Já o City deixou de fazer o terceiro gol com uma finalização de Haaland salva em cima da linha.
O duelo, porém, precisou ser resolvido na prorrogação. E teve mais gols no começo: aos quatro minutos, Ruben Neves cobrou escanteio no capricho e Koulibaly desviou na saída de Ederson, que nada pôde fazer.
O Al-Hilal voltava a ter vantagem e tentava segurar o Manchester City, com todo o seu poderio vindo do banco de reservas. O empate, no fim da etapa inicial da prorrogação, veio graças a ele, inclusive.
Cherki, que entrou no fim do tempo regulamentar, achou passe açucarado para Phil Foden, recém-acionado por Guardiola já na prorrogação. O inglês desviou inteligentemente e voltou a empatar o jogo.