Sexta-feira, 01 de agosto de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 30 de julho de 2025
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quarta-feira (30) que a empresa passará a concentrar seus esforços no desenvolvimento de uma “superinteligência pessoal” voltada para cada indivíduo. A proposta, segundo o executivo, é usar a inteligência artificial (IA) para ampliar as possibilidades criativas e de lazer dos usuários, em vez de focar apenas na automação do trabalho.
A nova diretriz foi apresentada por Zuckerberg em um vídeo publicado no Facebook e no Instagram: plataformas que fazem parte do ecossistema da Meta. No pronunciamento, ele afirmou que a evolução da IA tem se acelerado nos últimos meses, com indícios de que os sistemas já são capazes de se aprimorar sozinhos.
Para ele, o desenvolvimento de uma superinteligência já está no horizonte. O CEO da Meta, empresa que é dona também do WhatsApp, sinaliza que o foco da empresa será usar a nova tecnologia para lazer e bem-estar, mas não dá detalhes do que isso significa e que tipo de ferramentas serão criadas.
“Há uma grande questão em aberto sobre para onde devemos direcionar essa superinteligência”, declarou. “Muito já se escreveu sobre os avanços científicos e econômicos que a IA pode trazer, e estou realmente otimista quanto a isso. Mas acredito que um impacto ainda mais significativo virá do fato de cada pessoa poder contar com uma superinteligência pessoal para atingir seus objetivos, criar o que deseja no mundo, ser um amigo melhor e se tornar quem aspira ser.”
Zuckerberg também destacou que a proposta da Meta difere da de outras empresas do setor, que buscam usar a IA para automatizar funções produtivas. A intenção, segundo ele, é colocar esse poder nas mãos das pessoas, para que possam moldá-lo de acordo com seus próprios valores e necessidades.
“Parte disso estará ligada à produtividade, mas muito também terá um caráter mais pessoal. De certa forma, estamos entrando em uma nova era, mas, em outras, isso é apenas a continuação de tendências históricas”, afirmou.
O executivo ainda projetou mudanças nos dispositivos que usamos no dia a dia. Segundo ele, se as tendências se mantiverem, haverá menos tempo dedicado a softwares de produtividade e mais foco em criação e conexão entre pessoas. Nesse cenário, equipamentos como óculos inteligentes com IA devem se tornar os “principais dispositivos de computação”.
“Acredito profundamente na construção de uma superinteligência pessoal para todos. Na Meta, temos os recursos para criar a infraestrutura necessária e capacidade de levar novas tecnologias a bilhões de pessoas. Estou empolgado com esse futuro, e ainda temos muito mais por vir em breve”, concluiu.
(Com informações de O Globo)