Quinta-feira, 18 de abril de 2024

A colheita do trigo está finalizada no Rio Grande do Sul

Enquanto o trigo tem a colheita finalizada no Rio Grande do Sul, apresentando produtividade média um pouco abaixo das últimas estimativas, e a qualidade média apenas regular (Ph abaixo de 78), segue acelerada a semeadura da soja e do milho, atingindo 91% da área projetada para esta safra de verão, que é de 5.890.619 hectares para a soja e de 738.074 hectares para o milho.

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar, o clima tem beneficiado o desenvolvimento das culturas de verão e, no caso do trigo, a principal cultura de inverno do estado, os produtores relatam que deverão manter as atividades relacionadas à cultura para a próxima safra, apesar dos preços mais baixos e das dificuldades de comercialização do produto.

As lavouras de milho encontram-se na fase majoritária de desenvolvimento vegetativo (49%), floração e enchimento de grãos, favorecidas pelas ótimas condições climáticas (chuva, calor e luminosidade). O padrão fitossanitário do milho é muito bom, com ótima área folhar, sem problemas com pragas e doenças, com potencial produtivo acima de 8,5 toneladas por hectare. Mesmo com a previsão de poucas chuvas para os próximos dias, a expectativa dos produtores é de uma boa safra para a cultura.

Cabe destacar a alta densidade de plantas na formação de muitas lavouras, situação que poderia colocar em risco a produtividade, caso não tivessem bom aporte de água na atual fase crítica da cultura.

Na soja, a semeadura avançou, variando com a intensidade das precipitações nos municípios, mas aproximando-se do final. Resta concluir a semeadura em somente 9% da área. No estado, 89% das lavouras de soja estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, sendo que muitas estão sendo replantadas pela baixa germinação das sementes, causada por baixo vigor, solos compactados e ataque de fungos nas sementes. O excesso de chuvas tem provocado erosão do solo, principalmente em áreas sem cobertura de palha.

O plantio do arroz está finalizado, com 99% das lavouras em fase de germinação/emergência e desenvolvimento vegetativo. O clima favoreceu essas fases iniciais das plantas, e a cultura tem demonstrado bom desenvolvimento, favorecido pela umidade do solo e por dias com ótima luminosidade e calor. Produtores já iniciaram a irrigação.

No feijão primeira safra, resta implantar apenas as lavouras situadas nos Campos de Cima da Serra, região que inicia a semeadura entre as duas safras distintas do estado.

As demais lavouras se encontram em sua maioria em estágio de desenvolvimento vegetativo (38%) e enchimento de grãos (23%), e as lavouras em final de ciclo já se encontram em colheita. Essas primeiras lavouras colhidas (6%) são de pequeno porte, apresentando boa produtividade e excelente qualidade do grão. Segue o bom desenvolvimento da cultura com alto potencial produtivo.

Pêssego

Na região serrana, ganha ritmo a colheita da principal variedade de pêssego cultivada, a Chimarrita, demonstrando frutos de bom calibre, coloração e sabor. As plantas de todas as cultivares evidenciam bom vigor e ótima sanidade. As principais pragas, como a mosca-das-frutas e a grafolita, raras vezes são encontradas nos pessegueirais, assim como a mais séria fitopatia, a podridão parda.

Nos pomares atingidos pelo granizo, muitos produtores retiraram a fruta para profilaxia ou para comércio em pontos específicos que não exigem frutas de qualidade superior. O momento é de poda verde para melhorar a aeração/insolação no interior do dossel vegetativo, tendo como principais objetivos a potencialização da qualidade – cor e sabor – e a redução da incidência de fitomoléstias e pragas.

Pomares da região Sul continuam em plena frutificação e colheita. A colheita das cultivares mais precoces foi finalizada, e as cultivares de ciclo médio estão em maturação e plena colheita.

Ainda é necessária a atenção especial do produtor no monitoramento da mosca-das-frutas, tendo em vista que a colheita de pêssegos está a pleno. A população do inseto está estável, mas o pico da colheita está próximo e todo o cuidado é pouco.

É necessário que o produtor mantenha o emprego da isca tóxica e, se necessário, deverá realizar aplicações de outros produtos, se necessário. O produtor deve lembrar também de usar produtos com menor tempo de carência, neste período de colheita, para manutenção da qualidade dos frutos consumidos.

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