Sexta-feira, 19 de abril de 2024

A Universidade Estadual do Rio Grande do Sul lançou o primeiro Atlas Solar do Estado

O Grupo de Pesquisa em Radiação Solar e Ciências Atmosféricas da Uergs (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) lançou o primeiro Atlas Solar do Rio Grande do Sul. A publicação, que foi desenvolvida com o apoio do Fapergs (Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul) e do CNPq, é uma fonte de pesquisa sobre o potencial da energia solar do Estado e uma ferramenta para a elaboração de projetos que utilizem esse tipo de energia, bem como para investimentos na área.

Elaborado com base em dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o Atlas surge em um momento em que a energia solar se destaca nas discussões sobre o uso de energias renováveis. Segundo dados de um relatório divulgado pela ONU Meio Ambiente, em 2017 a energia solar aumentou a capacidade de geração elétrica do que a energia gerada por combustíveis fósseis: foram 98 GW, enquanto usinas de carvão, no mesmo período, geraram 35 GW; a energia nuclear gerou 11 GW e o petróleo, 3 GW. No mesmo relatório, percebeu-se um aumento nos investimentos na área da energia solar: foram 160,8 bilhões de dólares, um aumento de 18% em relação a 2016.

Para o professor Rafael Haag, coordenador do projeto do Atlas, a publicação revela um grande potencial do Rio Grande do Sul no cenário nacional da produção de energia solar. “O potencial médio anual da energia solar no estado para sistemas que convertem diretamente a energia solar em energia elétrica é apenas 12% menor que a do semiárido, região com a maior radiação solar do País”, destaca o professor. Além disso, ele destaca que o estado ocupa a segunda posição no País em potência solar fotovoltaica instalada: são 70 MW, atrás apenas dos 101 MW de Minas Gerais.

O Atlas Solar do Rio Grande do Sul pode ser acessado em sua página na internet, onde também está disponível para download. O site traz ainda os dados mensais da irradiação solar em diferentes municípios do estado. Segundo o professor Rafael, os próximos passos do projeto são utilizar as ferramentas da web para tornar as informações do Atlas mais dinâmicas e personalizadas para os usuários.

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