Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Dados da Operação Balada Segura registraram queda no percentual de motoristas sob o efeito de álcool

Quando a Operação Balada Segura foi implantada no Rio Grande do Sul, em 2011, o percentual de motoristas flagrados dirigindo sob efeito de álcool ou que se recusavam a fazer o teste do etilômetro era de 12,2% sobre o total de condutores abordados.

Até outubro de 2018, o percentual caiu para 6,6%. O balanço parcial foi divulgado pelo Detran-RS (Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul) e aponta consistente mudança de comportamento em relação à bebida e à direção. A variação é de -45,6% no período.

Depois de breve crescimento em 2014 e 2015, quando a Balada Segura se expandia pelo interior do Estado, a queda no percentual de autuados por dirigir sob efeito de álcool (incluindo recusa ao etilômetro) tem sido sistemática. De 9,2%, em 2015, para 8,4%, em 2016, e 7,4%, em 2017.

“A redução média de 10,4% nos últimos três anos mostra mudança de comportamento em longo prazo, resultante da consistência do programa de fiscalização”, explicou a diretora institucional do Detran-RS, Juliana Oliveira da Silva.

Crescimento das autuações

A redução percentual não significa números menores de motoristas autuados por beber e dirigir, já que as abordagens também cresceram. Comparando os dados de janeiro a outubro, o crescimento médio das autuações por embriaguez foi de 19,6% nos últimos sete anos, passando de 3.111 autuações em 28.011 abordagens no ano de 2012 para 7.815 autuações em 118.031 abordagens no ano passado.

Litoral

Equipes de fiscalização de trânsito do Detran-RS e da Brigada Militar iniciaram, no dia 14 de dezembro, a Operação Balada Segura no litoral gaúcho. As equipes de fiscalização estarão permanentemente nas praias até o final do veraneio, em março.

A Balada Segura é realizada no litoral todos os verões desde a temporada 2011/2012. Somente no verão passado, foram realizadas 64 blitzes, com 4.481 abordagens. Mais de 400 motoristas foram autuados por dirigir sob efeito de álcool ou recusarem-se a fazer o teste do etilômetro.

Frota

Ainda não estamos próximos de um crescimento negativo, capaz de inverter a curva sempre ascendente da frota gaúcha. No entanto, ao examinar a série histórica dos últimos dez anos, a redução do número de novos veículos é sensível. Enquanto do ano de 2009 para 2010 o crescimento médio da frota foi de 6,6%, o de 2017 para 2018 foi de apenas 3% – menos da metade. A virada se dá de 2012 para 2013, quando o crescimento médio anual passou de 6,8% para 6,4%, iniciando a curva descendente.

Se essa tendência continuar, o Detran-RS projeta para fevereiro de 2020 uma frota de 7 milhões de veículos. Em dezembro de 2018, esse número era de 6.772.764 veículos.

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