Sábado, 27 de abril de 2024

Eduardo Leite quer implantar novo modelo a partir de 1º de maio

Na manhã desta terça-feira (21), o governador Eduardo Leite anunciou que pretende optar por distanciamento social controlado. A proposta deve entrar em vigor no dia 01 de maio e permite que atividades sejam retomadas com restrições.

Durante a transmissão ao vivo pelas redes sociais, o governador foi bem franco e admitiu que o estado ainda vai demorar para deixar de conviver com o coronavírus. “Já que nós vamos ter que conviver com o vírus por um longo período ainda pela frente, nós precisamos desta sustentabilidade do sistema de distanciamento que permita que a gente consiga proteger a vida e de outro lado mantermos a atividade econômica”, disse o governador do RS, Eduardo Leite.

No início dos trabalhos nesse feriado de tiradentes, o chefe do executivo voltou a destacar os bons números que o Rio Grande do Sul registrou até o momento, como a evolução fraca da Covid-19 em solo gaúcho. Comparando com outros estados e países, Eduardo Leite usou o argumento para anunciar o distanciamento controlado. Cada região do estado seguirá sendo classificada conforme a evolução da pandemia e a capacidade da rede de saúde de enfrentar a doença. A partir desse critério, as regiões serão classificadas em nível de risco por quatro bandeiras: verde, amarela, laranja e vermelha. Essa categoria será decisiva para a tomada de medidas mais rígidas ou flexíveis.

“O nível de transmissão se é alto, se é baixo e a capacidade de resposta do sistema de saúde, nós temos nessa combinação de fatores, um risco alto porque a transmissão está alta e a capacidade do sistema de saúde é baixa, portanto, a bandeira poderá ser vermelha”, explicou Leite.

A classificação levará em consideração também a relevância econômica das regiões para o estado. Leite reforçou por mais de uma vez que o distanciamento controlado nada tem a ver com uma reabertura. Ele reforçou que as medidas que devem ser adotadas no dia 01 de maio não irão mudar em decorrência de alguma decisão do governo federal.

“São estes critérios e objetivos aqui estabelecidos que vão definir e não um sentimento, uma vontade pessoal, eu respeito a vontade do presidente, mas ela, neste caso terá que considerar os protocolos aqui estabelecidos para cada uma das regiões, e é pouco provável que tenhamos isso para antes do dia 01 de maio”, finalizou o governador do RS.

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