Terça-feira, 19 de março de 2024

Pastor é preso por estuprar menina de 13 anos em Sapucaia do Sul

Neste final de semana a polícia prendeu um pastor pelo estupro de uma menina de 13 anos, em Sapucaia do Sul, na região metropolitana. Os abusos eram praticados há mais de dois anos.


Tudo começou quando, aos 11 anos, a menina iniciou sua participação em um grupo de jovens da igreja. As famílias da vítima e do pastor evangélico, eram próximas, o que facilitou o contato. Os encontros para a prática do estupro eram recorrentes e aconteciam em motéis da região e na própria casa do suspeito.


A família começou a desconfiar depois que encontrou pílulas do dia seguinte no banheiro, questionada a menina disse que eram de uma amiga. A mãe então, foi pedir conselhos ao pastor que insinuou que os abusos deveriam estar sendo feitos pelo próprio irmão da vítima. A criança só contou da violência sexual depois de muita insistência.


“O agressor geralmente está próximo de alguma forma, dessa pessoa, dessa criança ou desse adolescente, e ele começa a praticar os atos, e cria situações ou sob ameaças ou especíe de armadilha mental para que a pessoa fique presa a ele e com medo de fazer as denúncias, seja para a família ou para as autoridades”, explicou o delegado Mário Souza.


A perícia física e psicológica confirmou que foi praticado sexo oral, anal e vaginal. Após saber da denúncia, o pastor, anunciou seu carro e sua casa na internet. O que, para a polícia, indica o envolvimento nos crimes e uma possível tentativa de fuga.


“É quase uma tortura psicológica, tu não pode contar porque vai acontecer tal coisa, porque eu vou divulgar o teu vídeo que nós gravamos, eu vou contar para todo mundo que tu fez sexo comigo. Ou eu vou matar os teus familiares, o teu animal de estimação, é isso que eles criam, então quem é responsável pela aquela criança deve ficar atento a esses sinais, mudanças de comportamento e conversar com a criança, se acontecer tem que manter a calma, fazer o filtro, levar no médico, fazer exames e procurar a polícia pra ver se é verdade”, disse o delegado Souza.


“A gente não tem como mensurar o estrago que isso causa na vida dessa criança, a vida de relação, dos relacionamentos daqui por diante, na questão profissional, questão familiar, não se tem como mensurar”, declarou a delegada Luciane Bertoleti. A polícia não descarta a participação do homem em outros crimes de violência sexual.

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