Terça-feira, 29 de abril de 2025

Apagão derruba sistemas de serviços públicos em toda rede da Polícia Rodoviária Federal há dias

Diversos sistemas operacionais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sofreram um “apagão” e estão fora do ar. O órgão passa por crise institucional depois das ações do diretor-geral, Silvinei Vasques, no segundo turno das eleições.

A manutenção das viaturas da corporação também foi suspensa devido à falta de recursos necessários para manter as atividades regulares de conserto dos veículos oficiais. O anúncio foi feito por ofício pela própria PRF e encaminhado no último dia 11 para as superintendências regionais.

Em nota, PRF afirmou que a equipe técnica do órgão alertou sobre “problemas físicos” em um equipamento na noite de domingo (20).

Entre as plataformas fora do ar estão o Sistema Nacional de Alarmes (Sinal), o Sistema Nacional de Alarmes para o Agronegócio (Sinal Agro) e a Declaração de Acidente de Trânsito (DAT). A mensagem exibida é a mesma: “Sistema em manutenção. Tente acessá-lo novamente mais tarde!”.

“O equipamento foi ligado e fizeram um estudo sobre a integridade dos dados e garantiram que não houve nenhuma perda. O dispositivo voltou a dar problemas às 14 horas do dia 22/11, por conta disso estão migrando para um novo aparelho”, explica a nota da PRF.

De acordo com a corporação, o acesso será restabelecido apenas após o término da migração. Não apresentou, porém, a previsão para retorno dos sistemas.

Esclarecimentos

O ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a PRF preste esclarecimentos sobre suposta omissão diante de bloqueios nas rodovias federais após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

O prazo para a coporação prestar as informações é de 15 dias, a contar da data em que o órgão foi notificado. O despacho do ministro é do dia 10, mas se tornou público somente na quarta (23), após notificação do Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

A decisão do ministro atendeu parcialmente a pedido do Ministério Público de Contas, que disse haver indícios de possível omissão da PRF no cumprimento de suas obrigações constitucionais e legais, ao supostamente não atuar para desbloquear pontos de rodovias federais tomados por caminhoneiros bolsonaristas.

O ministro acompanhou a orientação da área técnica do tribunal, que entendeu ser necessária a atuação do TCU para verificar se houve “omissão de agentes públicos (e até incentivo a atos ilegais) no cumprimento dos seus deveres e obrigações, desvirtuando o papel atribuído na Constituição e na lei à PRF”.

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