Domingo, 19 de maio de 2024

Bolsonaro diz que é preciso ter “pena” de quem pede AI-5

Durante passeio de moto em Brasília, na manhã deste domingo (15), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “tem que ter pena” e não “querer prender” quem pede volta do AI-5, Ato Institucional nº 5 do regime militar que fechou o Congresso Nacional em 1968.

Bolsonaro deu a declaração na Praça dos Três Poderes, em conversa com apoiadores e jornalistas. Ele respondia a uma pergunta sobre as faixas e pedidos de fechamento do Congresso nas manifestações de 7 de setembro e 1º de maio.

“Olha só, você acha que isso tem repercussão? O maluco levanta uma faixa lá ‘AI-5’. Existe AI-5? Você tem que ter pena do cara que levanta a faixa do AI-5. Você tem que chegar para ele, da imprensa, ‘amigo, o AI-5 foi lá na época dos anos 60 que tinha ato institucional (…) não existe isso. Você tem que ter pena dessa pessoa e não querer prender”, declarou Bolsonaro.

O presidente também classificou como “psicopatas” as pessoas que afirmam que essas manifestações são antidemocráticas. “Eu classifico como psicopata, imbecil, aqueles que duvidam de manifestações espontâneas como o 7 de Setembro ou o 1º de maio como se fossem atos antidemocráticos. Então, eu classifico quem chama isso de atos antidemocráticos como pessoas psicopatas ou imbecis”, disse o presidente em cima de sua moto.

Críticas ao processo eleitoral

O presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu às declarações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de que as eleições de outubro serão limpas e transparentes. Moraes fez as declarações em um evento em Salvador.

“Se ele tem certeza disso, por que criar tanto óbice para aquelas instituições que ele convidou participem mais nesse processo? Tenho certeza de que as eleições serão limpas. Mas têm dúvidas ainda que devem ser esclarecidas. Nós, homens públicos, não somos donos da verdade”, disse.

“Eu classifico como psicopata ou imbecil aqueles que duvidam de manifestações espontâneas como 7 de Setembro e 1° de Maio, como se fossem atos antidemocráticos. Parafraseando Alexandre de Moraes, quem não quer ser criticado, fica em casa”, declarou o presidente.

No último mês, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a segurança das urnas eletrônicas para o pleito eleitoral e disse, durante live nas redes sociais, que as urnas “são penetráveis, sim”. Nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu testes de segurança envolvendo as urnas, corrigindo possíveis vulnerabilidades advindas de um dos processos de segurança da Corte sobre o processo de votação.

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