Sábado, 27 de julho de 2024

Bolsonaro passará por novas cirurgias na próxima segunda

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será internado na próxima segunda-feira (11) para a realização de três cirurgias: reconstituição das alças intestinais, correção de hérnia de hiato (que causa refluxo) e correção de desvio de septo nasal. Os procedimentos serão feitos no Vila Nova Star, hospital da Zona Sul de São Paulo, onde Bolsonaro foi submetido a exames no último dia 23.

Na ocasião, ele foi acompanhado pelos médicos Maurício Wajngarten (pai de Fábio Wajngarten) e Antonio Macedo.

A reconstituição das alças intestinais que Bolsonaro fará semana que vem será a sexta intervenção cirúrgica (dentre elas estão procedimentos como retirada de um cálculo na bexiga e uma vasectomia) por causa da facada que ele recebeu durante a campanha eleitoral de 2018 na cidade de Juiz de Fora (MG).

A última foi em 9 de janeiro deste ano, nos Estados Unidos, um dia depois de manifestantes invadirem e destruírem as sedes dos Três Poderes em Brasília. Na ocasião, o ex-presidente teve dores abdominais por causa de uma aderência no intestino.

As operações foram confirmadas ao jornal O Estado de S. Paulo por Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação e advogado de Bolsonaro. Segundo ele, o ex-presidente vai fazer as duas cirurgias abdominais – no intestino e na hérnia de hiato (para conter crises de refluxo gástrico) – conjuntamente. Elas estão marcadas para ocorrer na terça-feira (12), dia seguinte à internação.

A operação de correção de desvio de septo – que corrige obstruções nasais – vai ser feita na sequência, dependendo do quadro clínico do ex-presidente.

Em julho de 2021, Bolsonaro apresentou soluços persistentes e foi internado após ser diagnosticado com obstrução intestinal.

O cerco tem se fechado em torno de Bolsonaro e seus apoiadores desde a última operação da Polícia Federal no caso das joias sauditas. O ex-presidente é suspeito de coordenar e se beneficiar de um esquema internacional de venda de bens de alto valor que ganhou durante agendas oficiais.

Na última quinta (31), ele e a mulher, Michelle Bolsonaro (PL), optaram por permanecer em silêncio em depoimento à Polícia Federal (PF). Mais seis investigados foram intimados para depor simultaneamente: o próprio Wajngarten; o advogado Frederick Wassef; o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o general Mauro Cesar Lourena Cid; e os ex-assessores Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara.

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