Sábado, 07 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 24 de fevereiro de 2024
A atriz Carolina Dieckmann abriu o jogo sobre o fim de seu casamento com o ator Marcos Frota. Os dois foram casados de 1997 a 2004 e tiveram um filho juntos, Davi, de 24 anos.
A artista participou do podcast “Desculpa Alguma Coisa” e definiu o divórcio como uma “barra pesadíssima”. De acordo com Carolina, o relacionamento já estava desgastado e que eles passaram por uma fase delicada antes da separação.
Carolina afirmou que sofreu mais com o divórcio do que com a partida da mãe. “Obviamente que perder uma mãe é mais triste. Mas perder uma mãe, você não tem o que fazer, ela morreu. Quando você decide separar tem uma carga que você tem […] Não é só sofrimento, tem um peso”, explicou.
Ela ainda revelou que a decisão de colocar um ponto final no relacionamento partiu dela. “Para eu decidir separar, que era a coisa mais inimaginável para mim, era vida ou morte. Era um sentimento de: ‘Eu não vou sobreviver se eu continuar triste desse jeito’”, contou.
Atualmente Carolina Dieckmann é casada com Tiago Worcman, com quem teve mais um filho, José Worcman, de 16 anos.
Explicação
Carolina usou as redes sociais para explicar a declaração feita no videocast Desculpa Alguma Coisa, de que sofreu mais com a separação de Marcos Frota do que com a morte da mãe.
“Quando eu falei para a Tati daquela tristeza, era no sentido de comparar uma tristeza com culpa e uma tristeza sem culpa. É óbvio que perder uma mãe, você que perdeu sabe o que eu tô falando, é uma dor quase inexplicável. Mas eu não podia fazer nada.”
“Eu comparei o sofrimento da minha primeira separação com a morte da minha mãe porque a minha mãe um dia não acordou. Ela morreu, eu não tive culpa e não tinha como eu fazer nada. Não tinha como salvar, eu fiquei sabendo no dia seguinte. Obviamente eu sofri muito e sofro até hoje, mas é um sofrimento em cima de algo imponderável, não dá pra mudar.”
“As pessoas até começaram a falar que talvez eu não tenha sofrido porque a minha mãe era má. Nunca houve isso, minha mãe era incrível, mas a maldade humana é tão grande que até nisso as pessoas chegam. A minha mãe era uma mulher muito boa, muito incrível. E ela morreu.”
“Nunca eu achei que de uma entrevista tão sincera, tão peito aberto, tão honesta, eu teria que vir aqui explicar nada. Eu só vim aqui explicar porque ler que eu não senti a morte da minha mãe foi muito duro para mim. Sem drama. Às vezes a pessoa escreve e não sabe o quanto ela está machucando a outra. Por que essa pessoa me machucou, o que eu fiz para ela falar uma coisa tão dura? Até quando a gente vai continuar vindo na internet falar qualquer coisa, machucar as pessoas à toa?”.