Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 5 de dezembro de 2021
Prefeituras de ao menos 20 capitais brasileiras anunciaram que não farão festas de réveillon por conta da Covid: Aracaju, Belém, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, São Luís e Vitória. Em Florianópolis e Recife haverá queima de fogos, mas os shows foram cancelados.
Outras três capitais não costumam fazer eventos no réveillon e seguirão sem festa este ano: Belo Horizonte — que não tem programação especial de Ano Novo desde a virada de 2015 para 2016 —, Curitiba e Teresina.
Porto Velho ainda planeja fazer o evento.
Em Roraima, o governo estadual informou que avalia se vai manter a festa na capital Boa Vista. A decisão deve ficar para esta segunda-feira (6). Inicialmente estava previsto um show da cantora Joelma para a virada.
Ainda não há definição se haverá o evento em Macapá e Rio Branco.
Veja, abaixo, a situação em algumas capitais pelo País:
Brasília
Inicialmente, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), tinha confirmado a realização de festas para o réveillon neste ano. No entanto, decidiu voltar atrás na decisão e cancelou o evento em razão da pandemia. A festa da virada de 2020 para 2021 também tinha sido cancelada.
Florianópolis
Florianópolis terá queima de fogos no réveillon este ano, mas sem shows. O objetivo é evitar aglomerações e o contágio da Covid-19. A prefeitura confirmou que não haverá mudanças nesse plano por conta da nova variante ômicron. O município informou que a ideia é fomentar comemorações nos próprios bairros, para girar a economia local e evitar grandes aglomerações.
No última virada com a tradicional programação, de 2019 para 2020, ocorreu a queima de fogos na Ponte Hercílio Luz. Além do espetáculo, houve shows musicais em duas estruturas, na Beira-Mar Norte e na Continental, com a presença de milhares de pessoas.
Porto Alegre
A Prefeitura de Porto Alegre anunciou o cancelamento das festas de réveillon em razão da pandemia de covid. As celebrações do município seriam feitas na Orla do Guaíba, junto à Usina do Gasômetro. A última celebração oficial do Ano Novo em Porto Alegre ocorreu na virada de 2019 para 2020. No réveillon de 2020 para 2021, o público foi à Orla do Guaíba, mas não houve shows.
Na terça-feira passada, a prefeitura havia informado que trabalhava “com a possibilidade’ de realizar a festa”, mas que o planejamento levaria em conta o atual cenário epidemiológico.
Recife
O Recife não terá shows na orla da cidade durante o réveillon 2022 devido à pandemia da Covid-19. A queima de fogos está mantida. No último réveillon, Recife não realizou queima de fogos devido à pandemia e às medidas restritivas em vigor na época.
Neste ano, ela será descentralizada e vai durar 17 minutos na orla de Boa Viagem, com suporte de quatro balsas no mar, de acordo com a prefeitura. Nos polos no Ibura, em Jardim São Paulo, no Morro da Conceição e na Lagoa do Araçá, serão cinco minutos de fogos na virada do ano.
Rio de Janeiro
O prefeito Eduardo Paes anunciou neste fim de semana que decidiu cancelar a celebração oficial do réveillon no Rio. Em publicação em suas redes sociais, Paes escreveu: “Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva.
O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do réveillon do Rio.”
Salvador
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), anunciou o cancelamento do Festival Virada, para celebrar o réveillon de 2022. “Os números de óbitos e internações só fazem cair na nossa cidade. Só que, em um cenário de incertezas e dúvidas, não há como realizar Festival Virada, que é um evento para mais de 250 mil pessoas”, argumentou.
São Paulo
A Prefeitura de São Paulo decidiu cancelar a festa de réveillon na Avenida Paulista, informou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. A decisão deve ser anunciada oficialmente pelo prefeito da cidade, Ricardo Nundes (PDT), após conclusão de um estudo da vigilância de saúde municipal. Embora haja queda nos indicadores, o estudo levou em conta a chegada da variante ômicron ao SP.