Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Ciro Gomes retoma pré-candidatura à Presidência após mudança do PDT em votação da PEC dos Precatórios

O ex-ministro Ciro Gomes disse nesta quarta-feira (10) que retomou sua pré-candidatura à Presidência da República, após o que considerou um sinal corajoso de correligionários do PDT que mudaram de posição na votação da PEC dos Precatórios.

Na última semana, o presidenciável havia anunciado a suspensão de sua pré-candidatura após a constatação de que o PDT, partido que se identifica com pautas da esquerda, forneceu mais da metade dos votos de sua bancada na Câmara dos Deputados a favor da PEC na votação em primeiro turno.

Na votação em segundo turno, na terça-feira (9), porém, a maior parte dos deputados do partido votou contra a proposta.

“Volto à luta porque meus companheiros de partido me deram um sinal muito generoso e corajoso, e só fazem esse tipo de gesto aqueles que têm compostura”, disse o pré-candidato.

Considerada prioritária pelo governo federal para abrir margem fiscal e viabilizar programa social em 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro tentará a reeleição, a PEC dos Precatórios tem sido criticada pela esquerda e até mesmo por siglas liberais, como o Novo, e tem sido chamada de PEC do “calote” e do “fura teto”.

Ainda assim, a proposta foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados e já tem previsão de votação no Senado Federal: na semana dos dias 23 e 24 deste mês.

Pesquisa

Uma nova pesquisa da Genial/Quaest sobre as intenções de voto para as eleições de 2022, divulgada nesta quarta-feira, aponta que o ex-presidente Lula (PT) segue na liderança em todos os cenários, com o o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em segundo lugar. Sergio Moro, que se filiou ao Podemos, desponta como nome forte entre as outras candidaturas, tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT).

A pesquisa apresentou dois cenários eleitorais: um com o governador de São Paulo, João Doria, como candidato do PSDB; e outro com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Em ambos, o ex-presidente Lula teria mais de 50% dos votos válidos vencendo já no primeiro turno.

Cenários 

No primeiro cenário, Lula teria 48% dos votos; Bolsonaro, 21%; Moro, 8%; Ciro Gomes, 6%; Doria, 2%; e Rodrigo Pacheco (Democratas), 1%. O número de brancos e nulos é de 10% e o de indecisos, 4%.

No segundo cenário, Lula teria 47% dos votos; Bolsonaro, 21%; Moro, 8%; Ciro Gomes, 7%; Leite, 1%; e Pacheco, 1%. O número de brancos e nulos e de eleitores indecisos é igual.

O levantamento foi feito presencialmente entre os dias 3 e 6 de novembro com 2.063 entrevistas em 123 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro, de 3%, para cima ou para baixo. O estudo que vem monitorando a avaliação governo desde julho é uma parceria da plataforma de investimentos Genial com a empresa de inteligência de dados Quaest.

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