Domingo, 09 de novembro de 2025

Com novos ultrafreezers, Secretaria da Saúde poderá armazenar até 1,2 milhão de vacinas

Com capacidade para armazenar até 1,2 milhão de doses da vacina da Pfizer, seis novos ultrafreezers passam a integrar até a próxima semana a Rede de Frio da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul. Com os equipamentos, instalados no Campus CEVS e à disposição da Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), será possível preservar por até nove meses o imunizante, evitando perdas.

Ao contrário de outras vacinas aplicadas contra a Covid-19, a vacina da Pfizer pode ser mantida somente por período de 31 dias em câmara de conservação entre 2 e 8°C, enquanto o armazenamento em temperaturas ultrabaixas (entre -60° e -80°C) mantém o imunizante efetivo por maior período de tempo. Como a tecnologia é nova, os ultrafreezers para preservação não faziam parte da Rede de Frio de nenhum Estado.

“Estávamos usando os ultrafreezers da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Foi importante o apoio deles”, explicou a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri. “Com essa chegada dos equipamentos para incrementar a Rede de Frio Estadual ganharemos tempo a mais e a possibilidade de estender estratégias”.

Dos novos equipamentos, dois já estão em funcionamento. Foram adquiridos pelo Ministério da Saúde e cedidos ao Estado. Os outros quatro, doados pelo movimento Unidos pela Vacina, que reúne empresários em apoio à vacinação e ao Programa Nacional de Imunizações, devem estar ativos até a próxima semana, segundo Tatiana dos Santos Castilhos, farmacêutica responsável pela Central Estadual.

Na Ceadi, é feita a separação das vacinas para as Coordenadorias Regionais de Saúde de acordo com a demanda dos municípios, segundo os novos critérios de distribuição. Com o avanço da imunização, o envio algumas vezes resultava na perda de doses se o município não conseguisse aplicar em até 31 dias, o tempo em que a vacina da Pfizer pode ficar em câmara de conservação comum.

“Sem os ultrafreezer, recebíamos do Ministério e já distribuímos, mas estava gerando um envio de doses maior do que a velocidade de utilização e aplicação de doses por alguns municípios”, explicou Tatiana Castilhos. “Com os ultrafreezers, poderemos armazenar as doses recebidas do MS [Ministério da Saúde] e distribuir para as Regionais conforme a necessidade indicadas pelos municípios, diminuindo o risco de perdas por ter excedido o prazo de 31 dias”.

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