Domingo, 06 de julho de 2025

Combate ao mosquito da dengue em Porto Alegre: ruas do bairro Higienópolis recebem aplicação de inseticida

A partir das 8h30min desta sexta-feira (15), uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre fará aplicação de inseticida em seis ruas do bairro Higienópolis (Zona Norte). A operação tem por objetivo conter a infestação do mosquito transmissor da dengue, doença que avança na capital gaúcha nos últimos meses.

Serão percorridos trechos da Marcelo Gama, Américo Vespúcio, Couto de Magalhães, São Francisco da Califórnia, Coronel Manoel Py e Felicíssimo de Azevedo. O perímetro escolhido está inserido em umas áreas de maior ocorrência de dengue desde janeiro.

As pulverizações são feitas a partir de avaliação técnica da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), que coordena o trabalho de campo, e têm o objetivo de interromper ou diminuir a transmissão viral em regiões com transmissão viral confirmada. A SMS não realiza atividades de desinsetização ou de controle de mosquitos na cidade.

Coordenadora da atividade, a veterinária Gabriela Santiago explica que o chamado “bloqueio químico” elimina os mosquitos adultos que estão voando no momento da aplicação, não sendo eficaz para eliminação de ovos ou larvas do inseto: “Por isso é importante a eliminação de criadouros”.

Situação

Porto Alegre acumula desde janeiro cerca de 600 casos confirmados de dengue, a maioria contraídos na própria cidade, de acordo com estatística divulgada semanalmente.

As ocorrências abrangem 78 bairros, com destaque para Restinga, São João, Partenon, Sarandi, Higienópolis, Bom Jesus, Cristal, Passo D’Areia, Centro Histórico e Cavalhada. A boa notícia é que nenhuma dessas ocorrências resultou em óbito.

Em relação à presença do mosquito transmissor, nos últimos dias têm sido constatada a permanência de altos índices de infestação em 43 de 46 bairros monitorados pela Secretaria da Saúde por meio de armadilhas especiais. Esses e outros detalhes são divulgados em ondeestaoaedes.com.br.

Sintomas

– febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias.

– dor retro-orbital (atrás dos olhos).

– dor de cabeça.

– dor no corpo.

– dor nas articulações.

– mal-estar geral.

– náusea.

– vômito.

– diarreia.

– manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).

As autoridades estaduais reforçam a importância de se procurar atendimento nos serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sintomas. Com isso, evita-se o agravamento da doença e uma possível evolução para óbito.

Medidas preventivas contra a proliferação do mosquito-vetor também são fundamentais. É o caso da  eliminação de focos de água parada, a fim de cortar o ciclo de vida do inseto já na fase de larva. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra a picada.

(Marcello Campos)

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