Quinta-feira, 02 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 19 de novembro de 2021
O governo do Rio Grande do Sul oficializou que seguirá a recomendação do Ministério da Saúde de reduzir de seis para cinco meses o intervalo mínimo de aplicação da dose de reforço para os adultos (a partir de 18 anos) que estiverem com o esquema vacinal completo contra covid. A medida já começou a ser adotada em Porto Alegre e outras cidades gaúchas.
Permanece, no entanto, a prioridade do procedimento para idosos, trabalhadores da saúde e imunodeprimidos (estes últimos com prazo menor entre a segunda a terceira doses, que é de 28 dias). Para quem tem menos de 60 anos, devem estar na frente da fila os indivíduos com comorbidades e outros fatores de risco.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) calcula que quase 340 mil pessoas entre 18 e 59 anos que se enquadram nesses casos. São pessoas com comorbidades ou deficiência permanente, moradores de comunidades indígenas, quilombolas ou ribeirinhas, além de indivíduos em situação de rua, detentos e funcionários de presídios. E boa parte desse contingente fechará o intervalo mínimo de cinco meses até o final de dezembro.
Para os gaúchos saudáveis nesse faixa etária, a chance do reforço dependerá da disponibilidade de doses. A titular da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Arita Bergmann, destaca que uma oferta com tal amplitude ainda esbarra no fato de ainda não terem sido entregues lotes específicos do Ministério da Saúde para o reforço junto a esse segmento populacional.
Doses em atraso
Outro ponto discutido nesta semana entre representares da SES e gestores municipais foi o alto número de pessoas com doses em atraso. Cerca de 1 milhão de habitantes do Rio Grande do Sul já estão aptos mas ainda não procuraram o reforço vacinal contra covid.
Há, ainda, aproximadamente 870 mil pessoas com a segunda dose em atraso. Dentre esses, a maioria é formada por pessoas do sexo masculino e na faixa etária conhecida como adultos jovens (18 aos 20 anos).
(Marcello Campos)