Sábado, 27 de julho de 2024

Dólcar cai à espera de decisão sobre juros no Brasil e nos Estados UnidosDóla

O dólar fechou em queda nesta terça-feira (20), à espera das decisões sobre juros dos Estados Unidos e no Brasil, aguardadas para esta quarta (21). A moeda norte-americana recuou 0,25%, vendida a R$ 5,1520.

No dia anterior, o dólar encerrou em baixa de 1,79%, a R$ 5,1647. Com o resultado mais recente, volta a acumular queda no mês, de 0,94%. No ano, tem queda de 7,58% frente ao real.

Mercados

Os investidores se preparam para a reunião de política monetária desta semana do banco central norte-americano, que começa nesta terça e se encerrará na quarta. O Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês) deve subir sua taxa de juros em, pelo menos, 0,75 ponto percentual, com algumas chances de ajuste ainda mais agressivo, de 1 ponto completo.

“O cenário internacional continua desafiador para os mercados emergentes, devido à persistência da inflação nos mercados desenvolvidos –desencadeando um aperto monetário mais rápido nesses mercados, em especial pelo Fed – e a um dólar forte frente às moedas de mercados desenvolvidos e alguns mercados emergentes”, avaliou o Credit Suisse em relatório de segunda, citando o real como uma das moedas que têm ficado sob pressão de juros mais altos no exterior.

No radar do mercado também está a declaração de apoio de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda do governo de Michel Temer, à candidatura de Lula à Presidência da República, feita na véspera.

Larissa Brito, planejadora financeira da Planejar, disse que eventual participação de Meirelles, um liberal, na pasta econômica do governo Lula aliviaria temores sobre uma administração fiscalmente danosa ao longo dos próximos anos caso o petista vença as eleições.

Ainda nesta quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, define a nova taxa de juros brasileira, com a maioria dos economistas, segundo pesquisa Reuters, esperando manutenção dos atuais 13,75% ao ano.

Na segunda, os economistas do mercado financeiro reduziram de 6,40% para 6% a estimativa de inflação para este ano e também elevaram a previsão de crescimento da economia, segundo o boletim Focus.

O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. A previsão dos economistas dos bancos é que a economia brasileira cresça 2,65% em 2022, contra os 2,39% previstos anteriormente. Já para a taxa de juros, a expectativa foi mantida em 13,75% ao ano no fim de 2022.

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