Sábado, 04 de maio de 2024

Em depoimento na Câmara dos Deputados, Chiquinho Brazão afirma ser inocente no caso da morte de Marielle Franco

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido), que está preso desde 24 de março sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), afirmou que é inocente e que irá comprovar. O parlamentar discursou nesta quarta-feira (24), na sessão do Conselho de Ética da Câmara, onde está em análise a possibilidade de sua cassação.

No pronunciamento, feito por videoconferência, Brazão também disse que espera uma retratação daqueles que o acusam pelo assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.

“O que posso falar em minha defesa é que sou inocente e que vou provar, né? E sei que não há muito o que dizer, porque, pela grande relevância desse crime, sei como a Câmara está nesse momento, está se passando, com todos os deputados que aí estão”, disse Brazão.

“Mas, ao final de tudo isso, eu provando –e provarei a minha inocência–, que pudessem, aqueles que já ouvi em outros momentos, se retratar futuramente em relação à minha família. Meus filhos, meus netos, meus irmãos, todos, com certeza, estão sofrendo muito devido à opinião popular. E a palavra de um deputado, o alcance é muito grande. Vou me resumir a dizer para vocês que sou inocente e provarei a minha inocência. E que compreendo o momento que vocês estão passando, com uma grande mídia forçando em cima”, completou.

Na sessão do Conselho de Ética desta quarta, Chiquinho Brazão foi autorizado a falar devido ao sorteio de um novo possível relator. O procedimento estabecele que três membros do conselho serão sorteados em processos que envolvem a cassação do mandato, e que o presidente seleciona o relator entre esses membros.

Ao longo do processo envolvendo o caso Brazão, foram sorteados sete nomes para a relatoria. Os três primeiros, Bruno Ganem (PODE-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR), recusaram a indicação. Em um novo sorteio, foram definidos os nomes de Jack Rocha (PT-ES), Rosângela Reis (PL-MG) e Joseildo Ramos (PT-BA).

Rosângela Reis também recusou a relatoria, e nesta quarta-feira, foi substituída na lista por Jorge Solla (PT-BA). O presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Jr (União-BA), ainda não selecionou o relator definitivo.

 

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