Sábado, 27 de abril de 2024

Em um mês, Rio Grande do Sul tem saldo de 25 mil empregos com carteira assinada

Relatório divulgado nessa quinta-feira (28) pelo governo gaúcho aponta a criação de 25 mil vagas de trabalho com carteira assinada no Rio Grande do Sul durante fevereiro. O número resulta de 155.306 admissões contra 129.854 desligamentos e indicam, ainda, um crescimento de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior (20.351 novos postos formais).

Os dados têm por base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, o saldo de ocupações regulares foi de 45.740 (quase 291 mil contratações ante cerca de 245 mil demissões.

Na avaliação do titular da Secretaria Estadual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, o cenário positivo indica um crescimento da economia: “Estamos empenhados em aumentar ainda mais a empregabilidade, a partir de iniciativas que ofereçam a qualificação necessária para que os postos sejam ocupados”.

O setor da indústria liderou as contratações, com um saldo positivo de 13.031 postos de trabalho formais, resultado de 43.131 contratações e 30.100 desligamentos. O destaque foi para as atividades de indústria de transformação, que integram vestuário, acessórios, máquinas, equipamentos, produtos eletrônicos e móveis.

Já os serviços ficaram em segundo lugar, com 7.671 vagas formais em fevereiro, seguidos pela agropecuária, com saldo positivo de 4.653 postos. Apenas o comércio teve desempenho negativo no período: 774 postos a menos na contabilização do segundo mês do ano.

Ainda conforme o Novo Caged, os desempenhos mais significativos de fevereiro no Rio Grande do Sul foram registrados nas cidades de Santa Cruz do Sul (4.265), Vacaria (4.168), Caxias do Sul (2.847), Porto Alegre (2.148) e Venâncio Aires (1.595).

Os homens preencheram a maior parte das vagas: foram 13.906 postos ocupados por trabalhadores e 11.545 por trabalhadoras. Já no que se refere à faixa etária, o saldo se mostrou maior entre os jovens de 18 a 24 anos, segmento contemplado por 7.762 novos postos formais.

Exportações

As exportações gaúchas somaram US$ 3 bilhões no primeiro bimestre deste ano. O valor representa uma queda de 8,3% em relação ao mesmo período de 2023, o equivalente a US$ 266,1 milhões. Os dados são do Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).

Mesmo com essa retração, o número é o terceiro maior da série histórica iniciada em 1997, atrás apenas dos registrados em 2023 e 2022, e deixa o Estado na sétima colocação no ranking brasileiro dos principais estados exportadores, responsável por 6,2% do total embarcado no país no período.

Fumo não manufaturado (total de US$ 429,94 milhões; +5,8%), cereais (total de US$ 288,52 milhões; -28,6%), farelo de soja (total de US$ 213,1 milhões; -21,1%) e carne de frango (total de US$ 199,01 milhões; -16,3%) foram os principais produtos exportados pelo Rio Grande do Sul no primeiro bimestre.

(Marcello Campos)

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