Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Empresa demite 1.400 funcionários que se negaram a tomar vacina nos Estados Unidos

A maior operadora de planos de saúde do Estado de Nova York, nos Estados Unidos, a Northwell Health, demitiu 1.400 funcionários que se recusaram a tomar a vacina contra a covid-19, revelou o porta-voz da empresa, Joe Kemp, na segunda-feira (4).

Assim como outras operadoras que também dispensaram trabalhadores que não cumpriram com a exigência de vacinação, os empregados despedidos representam uma pequena porcentagem da força de trabalho da Northwell, que tem mais de 76 mil funcionários, todos agora imunizados.

A obrigatoriedade da vacinação para trabalhadores de saúde entrou em vigor na semana passada em Nova York. Vários outros Estados, incluindo a Califórnia, impuseram medidas similares.

Autoridades atribuíram o aumento no número de vacinados às exigências, embora um pequeno número de funcionários tenha decidido que prefere perder o emprego do que se vacinar.

A Northwell anunciou a obrigatoriedade da vacinação em agosto, semanas antes do decreto estadual. A exigência da empresa se estende tanto para os funcionários clínicos como para os não clínicos.

“Nosso objetivo não era demitir empregados”, disse Kemp. “Nosso objetivo era fazer com que as pessoas se vacinassem”.

Kemp disse que as demissões não terão impacto nos cuidados dos pacientes distribuídos pelos 23 hospitais da Northwell e em outras instalações.

“A Northwell lamenta perder qualquer funcionário sob tais circunstâncias”, disse a empresa em nota. “Devemos isso à nossa equipe, aos pacientes e comunidades que servimos: precisamos estar 100% vacinados contra a covid-19.”

Fauci

Infectologista e principal conselheiro médico da Casa Branca, Anthony Fauci voltou a apelar para que a população dos Estados Unidos se vacine logo contra a covid-19. Durante entrevista à CNN, ele ressaltou a importância disso para a segurança das próprias pessoas, de suas famílias e da sociedade em geral.

Questionado sobre religiões que estariam contra a imunização, o especialista notou que isso na verdade envolve um “número mínimo” de casos.

Fauci também rebateu declarações de alguns membros do Partido Republicano segundo as quais imigrantes e turistas seriam responsáveis pelo avanço dos casos nos Estados Unidos. Ele afirmou que, como qualquer pessoa, os imigrantes também podem ficar infectados. “Mas eles não são a força propulsora aqui. Vamos encarar a realidade”, afirmou.

O infectologista também disse que o medicamento molnupiravir da Merck, que segundo estudo da empresa pode reduzir em cerca de 50% o número de mortes e hospitalizações entre pessoas contaminadas com covid-19, é algo “extremamente importante”.

De qualquer modo, ele disse que essa novidade não é motivo para se abandonar a vacinação, insistindo na importância de avançar mais nessa frente no país.

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