Terça-feira, 23 de abril de 2024

Especialistas apoiam a pílula anticovid nos Estados Unidos

Um comitê de especialistas em saúde designado pelo governo dos Estados Unidos recomendou o uso da pílula produzida pela farmacêutica Merck no tratamento de pacientes adultos diagnosticados com covid-19. A FDA deve conceder uma autorização de uso emergencial em breve.

Comercializado sob o nome de molnupiravir, o medicamento já foi autorizado no Reino Unido. Ensaios clínicos mostraram que o medicamento foi capaz de reduzir o índice de hospitalizações e mortes entre os pacientes de alto risco, desde que utilizado nos primeiros cincos dias após o aparecimento dos primeiros sintomas.

A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA), que convocou o comitê, deve conceder uma autorização de uso de emergencial do medicamento em breve. Com essa autorização, os comprimidos poderão ser vendidos em farmácias perante prescrição médica do paciente.

Com 13 votos a favor da autorização e 10 contra, a apertada votação reflete preocupações sobre uma recente degradação dos resultados que medem a eficácia do tratamento e temores sobre possíveis efeitos prejudiciais.

“Foi uma decisão difícil”, admitiu Sascha Dublin, do Instituto de Pesquisa da Saúde Kaiser Permanente de Washington.

Na semana passada, a Merck publicou os resultados completos de um ensaio clínico com 1.400 pessoas. De acordo com seus resultados, a pílula reduziu o risco de hospitalizações e morte em 30%, um resultado significativo, mas menor do que o anunciado anteriormente (50%).

Espera-se que a pílula Merck se torne o primeiro tratamento oral licenciado para covid-19 nos Estados Unidos.

O tratamento mais eficaz são os anticorpos monoclonais, que são administrados por infusão e demonstraram reduzir o risco de casos graves em pacientes de alto risco em até 70%.

Toxidade

O tratamento da Merck é feito em doses de quatro comprimidos, duas vezes ao dia, durante cinco dias, totalizando 40 comprimidos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de em foco

Entenda o que é osteomielite, doença que faz o homem mais alto do Brasil amputar a perna
Ômicron: 4 perguntas ainda sem resposta sobre a nova variante do coronavírus
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play