Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Ex-fornecedor de empresa de bebidas diz que nunca frequentou festas na Boate Kiss

O julgamento que apura responsabilidades sobre a tragédia na Boate Kiss, que vitimou 242 pessoas e feriu outras 636, em 2013, em Santa Maria, chegou ao oitavo dia nesta quarta-feira (08).

Geandro Kleber de Vargas Guedes foi a primeira testemunha inquirida no começo da tarde desta quarta-feira, arrolada pela defesa do réu Mauro Londero Hoffmann. Ele exercia função de contato comercial com Mauro, que, além de ser sócio da Boate Kiss também era proprietário da boate Absinto Hall, e com Elissandro Callegaro Spohr (Kiko), sócio da Kiss. O depoimento ocorreu no Foro Central de Porto Alegre.

Geandro Guedes era gerente de vendas de uma empresa que fornecia bebidas para a Absinto e a Kiss. Nessa, ele disse que as tratativas comerciais sempre foram negociadas com Kiko.

Mauro era conhecido na noite de Santa Maria, “um grande parceiro e empresário”. “Cumpridor dos acordos, sempre foi correto e teve sempre credibilidade junto da nossa empresa”, descreveu ele, sobre a conduta de Mauro. A testemunha já era fornecedor de Mauro e queria aproveitar o início da sociedade do réu na Kiss para estender a parceria. “Ele me disse que isso teria que ser tratado com o Kiko”.

Houve a negociação entre eles e o fornecedor acabou colocando apenas uma marca de energético para venda na Boate Kiss. “O Kiko sempre foi uma pessoa solícita conosco. Naquele momento, ele precisava de energético e a gente forneceu”. A testemunha informou que nunca frequentou festas na casa noturna e nem assistiu a show da banda Gurizada Fandangueira.

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