Sábado, 27 de julho de 2024

Gabriela Duarte relembra tensão em Israel e diz que ainda ouve sirenes

A atriz Gabriela Duarte — e os filhos Manuela, de 17 anos, e Frederico, de 11 — ainda ouvem o barulho das sirenes de alerta de bombardeio. A artista ressalta, em relato ao jornal O Globo, que ainda não consegue elaborar muito bem os instantes de tensão vividos ao lado da família em meio à guerra em Israel. Na última sexta (6), ela desembarcou no país para uma viagem de férias com a prole. No dia seguinte, após os ataques do grupo terrorista Hamas, viu-se num cenário de total horror.

“É uma situação difícil de digerir. Até agora estou tentando entender… Continuo ouvindo as sirenes em qualquer lugar que vou. Mesmo uma ambulância que passa na rua ou uma sirene da polícia fazem a gente ficar muito sobressaltado. Meus filhos também (estão assim)”, conta a atriz, que neste momento está em Praga, capital da República Tcheca, de onde partirá para a Itália, para voltar ao Brasil.

Na manhã do último sábado (7), às 6h30, Gabriela Duarte acordou em Tel Aviv com a sirene dos alarmes no hotel anunciando os bombardeios. Ela passou grande parte do dia num bunker, protegendo-se de possíveis ataques. No domingo (8), a atriz seguiu o conselho de autoridades e se direcionou para o aeroporto, tomado por milhares de pessoas. Entrou no primeiro voo disponível. Um milagre, praticamente, como ela conta:

“Nosso guia (turístico) foi o primeiro a dizer: ‘Vocês têm que ir para o aeroporto’. E assim foi feito. Fomos para o aeroporto mesmo com todas as informações de que muitos voos estavam sendo cancelados e muita gente não conseguia embarcar. Mesmo assim, nós insistimos e fomos, o que foi maravilhoso”, rememora ela. “O aeroporto estava absolutamente lotado. E ter conseguido esse voo é uma coisa que eu até agora não entendo como conseguimos. Era para ser mesmo. Imagine um país onde todo mundo quer sair para fugir de uma guerra…!”

A atriz agradece o apoio que recebeu à distância de brasileiros e sobretudo do guia turístico que acompanhava sua família no local. O profissional também é brasileiro, e mora há mais de duas décadas em Tel Aviv, capital israelense.

“Tudo o que uma guerra traz é uma coisa desesperadora. Estamos todos consternados, rezando para que fique tudo bem. Só agradeço. Agradeço as mensagens que tenho recebido. E as ajudas todas. O guia foi maravilhoso para interferir num momento em que não conhecíamos a língua. Ele foi fundamental. Foi um herói. Ele literalmente conseguiu nos colocar dentro daquele avião”, repassa a atriz. “Ao mesmo tempo que a gente agradece o fato de estar em segurança, a gente continua torcendo para que as guerras acabem. É tudo muito insano, muito cruel.”

A viagem em família para Israel estava marcada “há muito tempo”, segundo Gabriela. Ela e o ex-marido Jairo Goldflus, que é judeu, sempre cultivaram o interesse em mostrar de perto parte da cultura que faz parte da família.

“Essa era uma maneira que eu e o pai dos meus filhos encontramos de apresentar para eles uma cultura da qual eles têm conexão, já que o Jairo é judeu. É um país que a gente queria apresentar para eles (nossos filhos). E aconteceu, neste momento, o que nunca ninguém sonhou que pudesse acontecer”, afirma a artista. “No dia anterior, a gente chegou às 14h e passamos um final de dia muito agradável, gostoso. Fomos à praia, comemos bem. E no dia seguinte, às 6h, foi o primeiro bombardeio. A partir disso, foi o dia inteiro tocando alarme, e a gente descendo, subindo e descendo para o bunker subterrâneo. Era uma sensação muito difícil, com as crianças muito assustadas. Era uma sensação de vulnerabilidade. Liguei o ‘modo sobrevivência’, e aos poucos fomos entendendo a dimensão do conflito.”

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