Sábado, 18 de maio de 2024

Globo contrata mais mulheres, negros e profissionais LGBTQIA+

No ano passado, 72% dos colaboradores recrutados pela Globo, incluindo 79% dos estagiários efetivados, estavam entre os quatro grupos sub-representados e escolhidos como prioritários pela empresa: mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência (PcD).

A meta é alcançar um percentual de 50% de negros e também de mulheres do total de pessoas recrutadas até 2030. No ano passado, esse percentual chegou a 46% nos dois quesitos, como mostra o Relatório de ESG do grupo. O documento monitora e compila os avanços em práticas sociais, ambientais e de governança em seis áreas de compromisso: Impacto social do conteúdo, Diversidade e inclusão, Desenvolvimento & bem-estar dos colaboradores, Biodiversidade & consciência ambiental, Governança Transparente & Responsável, e Educação como vetor de transformação do País.

Plano com metas

É um avanço que mostra que a companhia está na direção correta, avalia Kellen Julio, gerente sênior de Diversidade e Inclusão da Globo. A executiva, que é líder do segundo dos seis compromissos da Agenda ESG da companhia, explica que os resultados de 2023 espelham o trabalho feito desde 2020, quando foi realizado o primeiro censo interno voltado para o tema. A partir dele, foi elaborada uma estratégia de atuação e um plano com metas.

“A gente teve tanto sucesso no nosso plano porque conseguimos, de uma maneira transparente, dizer às pessoas que era uma pauta de direitos humanos. Primeiro, porque é o certo a se fazer, as empresas colaborarem com o desenvolvimento social dos países. E a pauta de direitos humanos é incontestável”, frisa a executiva.

Os números avançam. Entre 2020 e 2023 foram mais 1.100 mulheres e mais 1.300 pessoas negras ingressando na companhia. Ao fim do ano passado, 40,9% dos cargos de liderança eram ocupados por mulheres, enquanto no total de postos das demais equipes, a participação foi de 39,6%. Entre profissionais negros e negras, os percentuais ficaram em 18,4% dos cargos de liderança e em 39,4% das demais equipes.

Ao olhar para o comando, são índices acima dos de mercado. A participação média de pessoas negras em cargos de liderança, por exemplo, é de 6,3%, cita Kellen.

Para acelerar avanços, a Globo implementou programas específicos. O primeiro deles é de treinamento interno, a começar pelo comando. A meta é ter 80% dos ocupantes de cargos de liderança nos treinamentos de diversidade e inclusão. Em 2023, o percentual foi de 72%.

Kellen chama atenção para o fato de que a empresa trabalha no recrutamento conforme o perfil de marca empregadora: “É como a gente apresenta a marca Globo a pessoas que desejam estar aqui. Falando de pessoas com dificuldade no fator de inclusão, a gente está falando das desigualdades do Brasil. E trabalhar numa das maiores empresas de mídia do mundo é muito forte. Nem todas as pessoas sentem que esse lugar é possível”.

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