Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Hackers invadem plataforma de criptomoedas e roubam 100 milhões de dólares

Hackers roubaram o equivalente a US$ 100 milhões de uma empresa de criptomoedas com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, no mais recente hack de muito dinheiro na indústria de moeda digital.

Os ladrões, ainda não identificados, atingiram uma “ponte” – um programa que permite a transferência de criptomoedas – da Harmony, anunciou a própria empresa no Twitter na noite de quinta-feira (23).

“WA Harmony está trabalhando 24 horas por dia enquanto continuamos nossa investigação ao lado do FBI e de várias empresas de segurança cibernética”, disse a empresa, especializada em tecnologia blockchain que sustenta transações de criptomoedas.

A Harmony se junta a uma longa lista de empresas de criptomoedas que foram saqueadas em milhões de dólares por hackers.

Somente neste ano, os hackers roubaram mais de US$ 1 bilhão de pontes de criptomoedas, de acordo com a Elliptic, uma empresa que rastreia transações no blockchain.

As pontes de criptomoedas são os principais alvos dos hackers, disse Elliptic, porque armazenam grandes quantidades de liquidez.

Em abril, o FBI culpou hackers apoiados pelo governo norte-coreano por um hack de cerca de US$ 600 milhões em uma popular empresa de videogames.

Zerar

O chamado “inverno cripto” continua fazendo vítimas pelo mundo inteiro, e chegou a vez da China, que nunca mostrou nenhum tipo de simpatia pelas criptomoedas, dar a sua opinião. Na quinta-feira (23), a publicação oficial da mídia nacional chinesa alertou aos seus leitores que o Bitcoin pode chegar a zero, em uma tentativa de desestimular o uso do ativo no país.

O tom do Economic Daily foi claramente apocalíptico. Entre acusações ao Ocidente, por manipular conceitos pseudotecnológicos, o jornal sentenciou: “No futuro, quando a confiança dos investidores entrar em colapso ou quando países soberanos declararem o Bitcoin ilegal, ele retornará ao seu valor original, que é totalmente inútil”.

Enquanto planeja o lançamento de sua própria moeda digital – o yuan digital chinês (e-CNY) – o governo de Pequim pegou pesado com as criptomoedas: em julho do ano passado, proibiu totalmente a mineração de Bitcoin no país e, em setembro, proibiu qualquer tipo de transação com criptoativos.

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