Sábado, 18 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 21 de outubro de 2023
O grupo Hamas informou neste sábado (21) que não discutirá o destino dos prisioneiros militares israelenses até que Israel encerre sua “agressão” à Faixa de Gaza.
“Nossa posição com relação aos prisioneiros do Exército israelense é clara: está relacionada a uma (possível) troca de prisioneiros, e não discutiremos isso até que Israel encerre sua agressão a Gaza e aos palestinos”, disse Osama Hamdan, autoridade do Hamas, falando do Líbano, em uma coletiva de imprensa televisionada.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram, em uma atualização, que agora acreditam que 210 pessoas estão sendo mantidas reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza. O comunicado foi emitido pelo porta-voz das forças israelenses, o contra-almirante Daniel Hagari, a jornalistas em uma coletiva de imprensa neste sábado (21).
A notícia chega um dia após duas reféns norte-americanas, Judith Tai Raanan e a sua filha de 17 anos, Natalie Raanan, terem sido libertas pelo Hamas, quase duas semanas após seus ataques terroristas a Israel.
Após a libertação, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o seu país continuaria trabalhando para trazer de volta todos os reféns.
“Dois de nossos reféns estão em casa. Não diminuiremos o esforço para trazer de volta todos os sequestrados e desaparecidos. Simultaneamente, continuamos lutando até que a vitória seja alcançada”, disse Netanyahu num comunicado publicado nas redes sociais.