Sábado, 18 de outubro de 2025

Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, chega a 200 transplantes de medula

Uma das instituições mais tradicionais do segmento em Porto Alegre, o Hospital Moinhos de Vento alcançou a marca de 200 transplantes de medula óssea desde 2015. O procedimento conta com um programa específico na casa, sendo inclusive a única particular do Estado a oferecer as três modalidades: autóloga (com material fornecido pelo próprio paciente), alogênica aparentada (doação de familiar) e alogênica não aparentado (por outra pessoa).

Para a médica hematologia Lisandra Della Costa Rigoni, a marca evidencia o comprometimento, a qualificação e a dedicação de uma grande equipe multiprofissional:

“Esse é um marco que nos enche de orgulho. De uma equipe que não mede esforços para atender pacientes de alta complexidade, aliado ao empenho da superintendência do hospital em disponibilizar as melhores tecnologias e a estrutura física para que os 200 transplantes fossem atingidos com excelência”.

Ela chama a atenção, ainda, para a importância da solidariedade: “Sem o doador, o transplante ficaria restrito à modalidade autóloga. A colaboração permite ampliar o número de modalidades e também de doenças tratadas pelo procedimento”.

A modalidade do transplante haploidêntico simplificou a localização de um doador. E são poucos os casos de pacientes que não recebem transplantante por não contarem com doador compatível.

Como ser um doador

O transplante de medula óssea é o único tratamento curativo para determinadas doenças hematológicas. Substitui o tecido doente por células saudáveis do próprio paciente ou de uma pessoa compatível.

Candidatos a doador de medula devem ter entre 18 e 55 anos de idade, bom estado geral de saúde e não apresentar doenças hemato, imuno ou oncológicas. Para se cadastrar, basta se dirigir a um hemocentro, preencher o cadastro e fornecer uma amostra de sangue. A doação de medula não tem qualquer impacto na saúde do doador.

Equipe multidisciplinar

O Serviço de Transplantes do Hospital Moinhos de Vento conta com um grupo multidisciplinar. São médicos, hematologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, nutricionista e dentista.

“Uma equipe construída com preparo, treinamento e capacitação”, enaltece a coordenadora assistencial do Serviço de Oncologia, Taiana Kessler Gomes Saraiva. Ela também destaca o trabalho de “enfermeiros navegadores”, responsáveis pelo acompanhamento, gestão e orientação de todos os pacientes transplantados.

Uma das marcas do processo é o atendimento personalizado e a continuidade. Os pacientes possuem enfermeiros de referência que, além de acompanhá-los, os orientam em todas as etapas do tratamento, antes, durante e após o transplante, inclusive quando já não estão mais no hospital.

(Marcello Campos)

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