Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Indiscreto, reitor de universidade italiana confirma Ancelotti no comando da Seleção Brasileira de futebol no lugar de Tite

O técnico Carlo Ancelotti ainda não confirmou se vai mesmo comandar a Seleção Brasileira a partir de julho de 2024, quando acaba o seu contrato com o Real Madrid. Porém, o futuro do italiano pode ter sido revelado durante uma homenagem ao treinador na Universidade de Parma, na Itália. Ao conceder o título de doutor honorário a Ancelotti, o reitor da instituição, Paolo Andrei, afirmou que ele vai estar à frente da equipe canarinho.

“Em 2024, uma aventura extraordinária está à espera de Carlo, que para muitos treinadores seria simplesmente um sonho: o banco da seleção brasileira. O primeiro estrangeiro a dirigir a equipe (do Brasil) nos últimos 60 anos, o quarto em toda a história”, disse Andrei. “A admiração que sentimos por ele é geral e vai além de qualquer equipe.”

A CBF sempre esteve otimista em relação a uma resposta positiva de Carlo Ancelotti, favorito do presidente Ednaldo Rodrigues para a sucessão de Tite. Embora o treinador não possa assinar um contrato com a seleção brasileira porque ainda tem vínculo com o Real Madrid, a entidade avançou na negociação com o italiano e confia que, em breve, o acordo será concluído, com sua assinatura no documento até a Copa do Mundo de 2026.

As conversas com Carlo Ancelotti se intensificaram em junho, com Ednaldo Rodrigues assegurando que o treinador assume a seleção brasileira a partir da Copa América de 2024. Contudo, o técnico sempre se esquivou do assunto quando questionado, destacando que o Real Madrid é a sua prioridade. O clube espanhol, porém, já estaria ciente do adeus do técnico ao fim da temporada 2023/24.

Sem Ancelotti oficialmente no posto, a seleção brasileira está sendo comandada por Fernando Diniz, que acumula a função com o seu trabalho no Fluminense, que está na decisão da Copa Libertadores. Nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o Brasil derrotou a Bolívia, por 5 a 1, e o Peru, por 1 a 0.

Ancelotti foi homenageado pela Universidade de Parma porque foi na cidade que ele começou sua trajetória como jogador de futebol profissional, em 1976 – chegou à base do Parma um ano antes. Depois, já como treinador, comandou a equipe entre 1996 e 1998.

Aos 64 anos, o técnico se emocionou com a homenagem, foi às lágrimas e fez um discurso em que falou da importância do esporte para sua formação como homem e cidadão. Mas não disse uma única palavra sobre a possibilidade de treinar a seleção brasileira.

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