Sábado, 05 de julho de 2025

Inflação oficial brasileira fica em 1,25% em outubro e atinge 10,67% em 12 meses

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do País, acelerou para 1,25% em outubro, após ter registrado taxa de 1,16% em setembro, mostram os dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

“Foi a maior variação para um mês de outubro desde 2002 (1,31%)”, destacou o IBGE. Com o resultado, a inflação acumula alta de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,25%).

Inflação acima da meta e projeções

Na última pesquisa Focus do Banco Central, os analistas do mercado financeiro aumentaram de 9,17% para 9,33% a expectativa para a inflação de 2021. O centro da meta de inflação em 2021 é de 3,75%. Pelo sistema vigente no País, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do mercado já está acima do dobro da meta central de inflação (7,5%).

Para 2022, o mercado financeiro subiu de 4,55% para 4,63% a estimativa para o IPCA. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

A piora nas projeções para os indicadores econômicos acontece em meio às manobras e propostas para driblar o teto de gastos, para abrir espaço no orçamento para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400 no ano eleitoral de 2022.

O mercado projeta atualmente uma Selic em 9,25% ao ano no fim de 2021. Entretanto, para o fim de 2022, os economistas subiram a expectativa para a taxa Selic para 11% ao ano, o que pressupõe novas altas no juro básico da economia.

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