Sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 25 de agosto de 2022
O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu R$ 66,7 milhões do Fundo Eleitoral para financiar sua campanha nas Eleições de 2022 e saiu na frente dos demais candidatos.
O levantamento das receitas dos políticos que concorrem ao pleito neste ano foi extraído da Prestação de Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quarta-feira (24).
Alexandre Kalil (PSD-MG), candidato a governador no estado de Minas Gerais, segue como segundo colocado no ranking por receber R$ 16 milhões em recursos do Fundo Eleitoral. Em nota Kalil informou que: “A doação feita pelo meu partido, o PSD, está absolutamente dentro da lei”.
Já Fernando Haddad (PT), candidato ao governo do Estado de São Paulo, aparece em terceiro lugar, com R$ 14,7 milhões. Em seguida, aparece o candidato a governo do Estado do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB) com R$ 8,8 milhões do fundo.
As assessorias dos candidatos Lula e Haddad informaram que não irão se pronunciar. Freixo não deu retorno.
Entre os presidenciáveis, Jair Bolsonaro (PL) e Simone Tebet (União Brasil) receberam, cada um, a quantia de R$ 5 milhões de seus respectivos partidos – ocupando a nona posição.
Distribuição
Criado em 2017, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), mais conhecido como Fundo Eleitoral, é uma das principais fontes de receita para as campanhas políticas, segundo o TSE.
A Lei Orçamentária Anual de 2022, publicada e sancionada em 24 de janeiro, prevê que R$ 4,9 bilhões sejam gastos no fundo. Este valor é distribuído entre os partidos políticos de acordo com critérios previstos pelo TSE.
Neste ano, 15,77% do total do Fundo Eleitoral foi para o União Brasil, o equivalente a R$ 782,5 milhões. O PT detém fatia de 10,15%, pouco mais de R$ 500 milhões e o MDB 7,2%, que representa R$ 363,2 milhões. O valor recebido por Lula representa cerca de 13% do total enviado ao fundo do PT.