Segunda-feira, 17 de março de 2025

Mais um empresário brasileiro da educação vende mansão na Flórida: 50 milhões de reais

Coincidência ou não, mais de um empresário brasileiro do ramo da educação fez fortuna este ano com a bonança do mercado imobiliário da Flórida. Depois de Flávio Augusto da Silva, fundador da escola de inglês Wise Up, ter vendido a casa mais cara da história de Orlando por R$ 180 milhões, em fevereiro, agora um dos fundadores da gigante das faculdades Cogna embolsou R$ 50 milhões com a venda de uma mansão na região de Miami.

Trata-se de Evando Neiva, um dos fundadores do grupo educacional mineiro Pitágoras, que daria origem à Kroton e, posteriormente, à Cogna, um dos maiores conglomerados privados de educação do mundo. Neiva foi por anos CEO da companhia e presidiu seu conselho até 2020.

Ele e sua esposa aparecem nos registros públicos da Flórida como donos da Triplicate Resources, que, segundo o site especializado The Real Deal, vendeu nas últimas semanas uma mansão na ilha de Key Biscayne — a 20 minutos do centro de Miami — por US$ 10 milhões. O imóvel fica no condomínio Oceana Key Biscayne, projeto de um empresário argentino que atrai ricaços em busca de privacidade e luxos como uma praia privativa.

O empresário comprou a casa de 470 metros quadrados, cinco quatros, cinco banheiros e elevador por US$ 5,4 milhões em 2014, de acordo com registros públicos. Desde então, a mansão passou por reformas e agora foi vendida para uma família da Guatemala, disse ao The Real Deal o corretor Bruno Junqueira, da Coldwell Banker Realty, que intermediou a transação.

Junqueira, aliás, é o ex-piloto brasileiro da antiga Formula Cart que chegou a ser piloto de teste da F1, antes de fazer carreira como corretor de imóveis na Flórida.

A família Neiva tentou vender a mansão por US$ 11 milhões em agosto, mas precisou baixar o preço em US$ 1 milhão para concluir a transação.

Voo atrasado ou cancelado

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nessa segunda-feira (8) que seu governo está redigindo novas regras que exigirão que as companhias aéreas compensem monetariamente os passageiros por atrasos significativos ou cancelamentos de voos quando a responsabilidade pelo incidente for das companhias.

“A nossa maior prioridade tem sido conseguir um acordo melhor para os viajantes aéreos americanos”, disse Biden.

Esta é a mais recente de uma série de medidas tomadas pelo governo Biden para reprimir as companhias aéreas e reforçar as proteções aos consumidores para voos domésticos nos Estados Unidos e voos internacionais que tenham um destino ou origem norte-americana.

“As viagens de verão colocarão uma enorme pressão sobre o sistema”, disse o secretário de Transportes dos EUA, Pete Buttigieg, nesta segunda-feira. “As companhias aéreas precisam aceitar sua responsabilidade fundamental de atender melhor os passageiros”.

O Departamento de Transporte dos EUA não especificou quanto dinheiro pretende exigir que as companhias aéreas paguem aos passageiros por atrasos significativos, mas perguntou a elas no ano passado se concordariam em pagar ao menos 100 dólares por atrasos de pelo menos três horas causados pelas empresas.

Biden disse que as regras de compensação por atraso serão propostas até o final do ano, mas pode levar anos para finalizá-las, e algumas companhias aéreas questionam em particular se o departamento tem autoridade legal para exigir compensação por atrasos.

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