Sexta-feira, 04 de julho de 2025

Ministério da Agricultura manda suspender a venda de quase 100 toneladas de sementes por causa de irregularidades

Após a constatação de irregularidades, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou a suspensão da venda de 96 toneladas de sementes em sete cidades do Mato Grosso do Sul. Os agentes do órgão fiscalizavam dezenas de estabelecimentos quando encontram lotes de cultivares que não atendiam aos padrões de identificação, qualidade e embalagem previstos pela legislação.

Os autos de infração foram aplicados em empresas que atuam na comercialização de espécies forrageiras tropicais na capital Campo Grande e em Bandeirantes, Camapuã, Chapadão do Sul, Costa Rica, Paraíso das Águas e Terenos.

Durante a operação foram coletadas amostras do produto para fins de contraprova. Caso os resultados das análises oficiais confirmem as irregularidades, os respectivos produtores serão autuados.

“A força-tarefa foi importante visto que o Mato Grosso do Sul, além de grande consumidor, é fornecedor de sementes de forrageiras tropicais para os demais Estados”, frisou a coordenadora-geral de Sementes e Mudas do Ministério, Virgínia Carpi.

Participam da checagem 12 auditores fiscais agropecuários, bem como agentes e auxiliares de Santa Catarina,  São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Sergipe.

Fertilizantes

Em Minas Gerais, o Ministério da Agricultura deflagrou mais uma força-tarefa de fiscalização de empresas produtoras de fertilizantes minerais e orgânicos. Desta vez a operação teve como foco as regiões de Três Pontas, Varginha e Três Corações.

De um total de 24 estabelecimentos percorridos por oito auditores federais, o saldo é de quatro empresas embargadas parcial ou totalmente. A medida perdura até que sejam providenciadas as devidas adequações em documentos, instalações e outros itens.

Ao todo, foram emitidos dez autos de infração, motivados por irregularidades na identificação de produtos, prazo de validade e outros descumprimentos de exigências, além da utilização de substância não autorizada.

Também foram coletadas 49 amostras de fertilizantes sólidos e fluidos para análise de conformidade nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).

“Observamos que a atividade de produção e comércio dos estabelecimentos estava abaixo da expectativa para esta época do ano”, relata o fiscal agropecuário Luiz Fernando Barros.

Ele acrescenta: “Possíveis razões seriam os altos preços dos fertilizantes no primeiro semestre, que ainda estão em declínio, porém as indefinições nos preços dos produtos agrícolas, como café por exemplo, também são fatores de apreensão por parte dos agricultores para decidir por este investimento”.

De acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Minas Gerais é um dos principais Estados produtores e consumidores de fertilizantes da Região Sudoeste do Brasil. E o terceiro em volume no País.

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