Segunda-feira, 07 de julho de 2025

Nova York deve recorrer à Guarda Nacional para substituir empregados de saúde que não estejam vacinados

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, está considerando contratar a Guarda Nacional e profissionais médicos de fora do Estado para suprir a falta de pessoal em hospitais, com dezenas de milhares de trabalhadores tendo até esta segunda-feira (27) para cumprir vacinação obrigatória contra a covid.

O plano, descrito em um comunicado de Hochul no último sábado (25), permite que ela declare estado de emergência para aumentar a oferta de profissionais de saúde e incluir profissionais licenciados de outros Estados e países, bem como enfermeiras e enfermeiros aposentados.

Hochul disse que o Estado também pretende usar oficiais da Guarda Nacional com treinamento médico para manter hospitais e outras instalações médicas com pessoal adequado. Cerca de 70 mil trabalhadores (16% dos 450 mil funcionários de hospitais do Estado) não foram totalmente vacinados, disse o gabinete da governadora.

Delta

O plano é anunciado em meio a uma discussão mais ampla entre líderes dos governos estadual e federal que pressionam pelos cumprimentos obrigatórios de vacinação e assim ajudar a combater a variante Delta do novo coronavírus, que é altamente infecciosa. E em meio a tudo isso, existem trabalhadores que são contra a obrigatoriedade de imunização, alguns deles usando motivos religiosos.

“Ainda estamos em uma batalha contra a covid para proteger nossos entes queridos”, disse Hochul ao anunciar o plano.

“Cumprimento todos os profissionais de saúde que se prepararam para se vacinar e peço a todos os demais profissionais que não foram vacinados que o façam agora, para que possam continuar cuidando das pessoas”.

Grupo de cientistas

Nos Estados Unidos, o professor da Universidade de Columbia Jeffrey Sachs informou que dispersou uma força-tarefa de cientistas que investigava as origens da covid-19, em favor de uma pesquisa mais ampla em biossegurança.

Sachs, presidente da comissão da covid-19 afiliada à revista científica Lancet, disse que encerrou a força-tarefa porque estava preocupado com as ligações entre a pesquisa e a EcoHealth Alliance.

A organização sem fins lucrativos, com sede em Nova York, está sendo investigada por cientistas, membros do Congresso e outras autoridades desde 2020, por usar fundos dos EUA para estudos sobre coronavírus em morcegos em parceria com o centro de pesquisa Wuhan Institute of Virology, na cidade chinesa onde foi registrado o primeiro caso de covid- 19.

“Não queria uma força-tarefa tão claramente envolvida com uma das principais questões de toda essa busca pelas origens, que era a EcoHealth Alliance”, disse Sachs, que também é diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável na Columbia University.

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