Sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre se apresenta neste sábado com maestro argentino e pianista americana

Com um programa dedicado a composições de Johannes Brahms e Maurice Ravel, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) se apresenta às 17h deste sábado em sua sede no bairro Praia de Belas. O concerto tem como convidados o maestro argentino Gustavo Fontana e a pianista norte-americana Sara Davis Buechner.

Uma hora antes do espetáculo, o professor Francisco Marshall comanda mais uma edição do projeto “Notas de Concerto”. Ele conversará com o público sobre as peças musicais do evento e seus autores.

Os ingressos estão à venda pelo site sympla.com.br. Para quem não puder comparecer à Casa da Ospa (avenida Borges de Medeiros nº 1.501, no Centro Administrativo do Estado), tem como alternativa acompanhar tanto a  palestra quanto a apresentação por meio do canal da Ospa no portal de vídeos youtube.com.

Piano

Sara Davis Buechner possui sem seu currículo performances elogiadas pelos jornais “The New York Times” e “Los Angeles Times”, dentre outros, em uma carreira coroada por diversos prêmios. Já esteve nos palcos de casas de renome como o Carnegie Hall, Kennedy Center e Hollywood Bowl. É considerada, ainda, a mais proeminente artista trans em atividade na música erudita.

Ela também se destaca como compositora, professora em universidade na Filadélfia e multiplicadora de conhecimento. Dentre as suas atividades no segmento estão a realização de palestras e workshops voltados ao público LGBTQIA+.

Na tarde deste sábado, Sara estará acompanhada dos músicos da Ospa como solista no “Concerto nº 1 para Piano em Ré Menor”, de Johannes Brahms (1833-1897). A obra, lançada em 1858, contribuiu para consolidar o compositor alemão como um dos maiores nomes da música erudita.

A musicista permanecerá em Porto Alegre para ministrar uma aula gratuita na sede da Ospa, segunda-feira (23), das 15h às 17h. Não é necessário fazer inscrição.

Regência

Já Gustavo Fontana é um dos regentes mais ativos e versáteis da Argentina. Atualmente, atua como professor de regência de orquestra na Universidad Nacional de Artes (UNA), após um período como titular da Orquestra Filarmônica de Mendoza, durante o qual realizando importantes produções nos segmentos de música sinfônica, ópera e balé.

Coube ao maestro a organização das duas primeiras turnês do grupo fora de sua província de origem, incluindo concertos no Teatro Colón e no Centro Cultural Kirchner, de Buenos Aires. Sua trajetória abrange, ainda, a regência da Orquesta Sinfônica de Bahía Blanca e das Bandas Sinfônicas de Córdoba e da capital argentina.

Ravel

O espetáculo prosseguirá com duas obras do francês Maurice Ravel (1875-1937). A primeira é “La Valse”, é uma ode aos salões festivos da nobreza de Viena (Áustria). Encomendada para um espetáculo de balé, a obra foi recusada por conter passagens consideradas demasiadamente “introspectivas” para a época. O tempo, porém, encarregou-se de fazer justiça à composição.

Por último, a Ospa interpretará “Rapsódia Espanhola”, primeira composição orquestral de Ravel. Trata-se de uma homenagem às danças do país de origem de sua família, referência evidenciada em um obra que dá destaque às castanholas, instrumento típico do país ibérico.

(Marcello Campos)

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