Sábado, 18 de maio de 2024

“Patrulha” faz Portugal retardar novo prêmio literário

O governo socialista português faz corpo mole, por razões ideológicas, às tentativas da Biblioteca Nacional brasileira de criar conjuntamente o Prêmio Monteiro Lobato de Literatura Infanto-Juvenil, no valor de R$700 mil, nos moldes do Prêmio Luís de Camões. Celebrando seus 200 anos, a Biblioteca Nacional elaborou o projeto, apresentou a proposta e aguarda há muito a definição de Portugal, cuja colaboração no prêmio seria de apenas 60 mil euros anuais. A parte do Brasil totaliza R$350 mil.

Que coisa feia
O jogo-de-empurra do governo português é até constrangedor e de tal maneira inexplicado, que surgiram sinais de motivação ideológica.

Cancelamento
A suspeita é que Monteiro Lobato, um dos mais amados autores de literatura infanto-juvenil, passou a ser alvo da patrulha ideológica.

Medo da patrulha
O governo socialista também teme críticas da imprensa local, hostil a Bolsonaro, por vir a celebrar acordo de natureza cultural com o Brasil.

Presidente boa praça
O presidente Marcelo Rebelo de Sousa prometeu a Luiz Ramiro Júnior, presidente da Biblioteca Nacional, levar o assunto ao primeiro-ministro.

Etanol já é mais vantajoso que gasolina no Brasil
Se a limitação do ICMS provocou redução generalizada dos preços da gasolina em todo o país, a autorização da venda direta fez ainda mais pelo etanol. A queda foi ainda maior, segundo aferição da ANP, e o preço do etanol passou a custar, em média, 69,6% do da gasolina, tornando o combustível mais vantajoso para os motoristas. Tudo isso se deve ao simples fato de que produtores e postos passaram a negociar sem a interferência das distribuidoras, que atuavam como “atravessadores”.

Preço médio: R$4,52
De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo em 5,4 mil postos, o preço médio do etanol é de R$4,52 e da gasolina R$6,49.

Ladeira abaixo
A agência realiza levantamentos semanais em todas as regiões para registrar um histórico de preços e a expectativa é que a queda continue

Monopólio às avessas
O lobby bilionário das distribuidoras garantiu, por meio de resolução da ANP muito suspeita, a exclusividade na compra de etanol no Brasil.

Só o Moro?
Deve ser o espírito do ex-técnico Vanderlei Luxemburgo, candidato do PSB a senador no Tocantins, que poupa o neófito político nascido no Rio de impedimento semelhante ao do ex-juiz Sergio Moro, em São Paulo.

Casaca virou rápido
O PDT do Rio de Janeiro chegou a anunciar como candidato a senador, em abril, Cabo Daciolo, o “Glória a Deush”, com apoio a Ciro Gomes. Acabou no Brasil 35, ex-PMB, e pré-candidato a presidente… contra Ciro.

Tamanho real
Agora “co-coordenador” da campanha de Lula em São Paulo, Guilherme Boulos, ex-presidenciável do Psol, cogitou nova tentativa ao Planalto, candidatura ao governo paulista e acabou pretendente à Câmara.

Desrespeito a jato
Os brasileiros retomaram as viagens de avião, mas as companhias continuam desrespeitando os passageiros e 4,3 milhões sofreram com atrasos e cancelamentos no primeiro semestre, segundo a AirHelp.

Lógica de pelego
A pelegada petroleira disse estar preocupada com a “politização da Petrobras”, logo agora que os lucros da estatal batem recordes. Bom mesmo era a antiga politização, que saqueou e quase faliu a estatal.

Que fase
Depois de gastar milhões nas prévias entre João Doria e Eduardo Leite, restou ao PSDB insistir na divulgação do apoio à candidatura de Luciano Bivar (União) a presidente, que dinheiro nenhum faz decolar.

Dois lados da moeda
A proliferação de fintechs e outras entidades no setor deu mais opções para os brasileiros, gerou concorrência e praticidade. Por outro lado, o número de reclamações ao Banco Central aumentou 56% em 2021.

Cenário mundial
Além da eleição majoritária no Brasil, em outubro, e a legislativa e estadual nos EUA, em novembro, grandes países como Suécia, Áustria, Eslovênia, Angola e Quênia têm eleições gerais marcadas para este ano.

Pensando bem…
…Rodrigo Pacheco só não é roda-presa na esperteza: num dia recebe o pré-candidato petista, no outro promulga PEC ao lado do atual presidente.

PODER SEM PUDOR
Tarefa para macho, tchê
Certa vez perguntaram a Antônio Carlos, presidente de Minas Gerais, por que ele se juntou aos gaúchos, na Aliança Liberal, para derrubar Washington Luís e colocar Getúlio Vargas no poder. Ele explicou: “Na vida, a gente tem que saber escolher as companhias na hora certa. Para brigar num bar, chamo os filhos do Mendes Pimentel. Para ir ao teatro, vou com Ataulfo de Paiva. Mas para tomar o poder, tomo com os gaúchos.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cláudio Humberto

Congresso deve anular “rol” vergonhoso da ANS
Abstenção pode superar 36 milhões de eleitores
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play