Quarta-feira, 09 de julho de 2025

Pfizer remaneja voo por questões logísticas e não atinge 100 milhões de doses previstas em contrato com Brasil

A Pfizer não atingiu a meta de entregar 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus do primeiro contato fechado com o governo brasileiro. Das 4 milhões de doses previstas para serem entregues neste domingo (3), três voos com 2.895.750 de imunizantes desembarcaram no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), mas a última operação do dia, com mais 1,1 milhão de doses, acabou remanejada por “questões logísticas”.

Pelo acordo assinado em março de 2021, a farmacêutica americana deveria completar a entrega das 100 milhões de doses até o fim do terceiro trimestre (30 de setembro). No entanto, em comunicado, a empresa destacou que tratava o período até este domingo como mais uma semana logística e que isso “não representa atraso ou comprometimento na entrega da vacina”.

A empresa não confirmou quando a carga de 1,1 milhão de doses que precisou ser remanejada chega ao Brasil.

Há um segundo contrato entre Pfizer e governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê mais 100 milhões de vacinas entre outubro e dezembro.

Entregas do domingo

O primeiro dos três voos deste domingo pousou no terminal de Campinas às 5h35, carregado com 520.650 doses. O segundo, com 1,5 milhão de doses, aterrissou às 6h – essa operação esteve marcada inicialmente para ocorrer na sexta, mas acabou reprogramada pela empresa.

Ainda no período da manhã, o aeroporto recebeu uma terceira aeronave carregada com 854.100 imunizantes.

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Receita Federal, Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

Ainda no terminal de Viracopos, equipes da Receita desenvolveram um processo chamado desembaraço sobre nuvens, que permite a antecipação da conferência e liberação da carga – o processo entre a abertura da porta de carga do avião e liberação do caminhão ocorre em até 20 minutos.

Após a liberação em Viracopos, equipes escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

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