Domingo, 26 de janeiro de 2025

Polícia Federal prende mais um suspeito de auxiliar fugitivos do presídio de Mossoró

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (8) mais um suspeito de auxiliar os fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Essa é a sexta prisão realizada desde o início das buscas por Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, em 14 de fevereiro.

De acordo com a PF, a prisão do homem ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 8ª Vara federal de Mossoró. Além das prisões, foram realizadas buscas em diversos endereços além de Mossoró, como Baraúna, também no Rio Grande do Norte, e Aquiraz e Quixeré, no Ceará.

“A operação de recaptura tem prosseguimento e é integrada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, representada pela Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Ainda há o reforço da Força Nacional de Segurança Pública, além de policiais dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Goiás”, informou a PF, em nota.

Ao longo da última semana, duas camisas, uma rede e rastros de sapatilhas semelhantes às usadas pelos internos no presídio federal, uma toalha e um lençol foram encontrados em uma área da Serra de Mossoró, a 11 quilômetros do presídio. Os dois presos também foram vistos por moradores da região.

Estas pistas ajudam a montar o percurso que Deibson e Rogério teriam feito após escaparem e supostamente invadirem o sítio.

Os invasores percorreram a distância a pé e pegaram no local pacotes de biscoito, roupas, tênis, melancia, queijo, pão de forma, margarina e fósforo. Como a fuga do presídio e a invasão à casa aconteceram em um intervalo de poucas horas, as forças policiais acreditam que os eventos estão relacionados. Em fotos feitas durante a perícia e distribuídas pelo Ministério da Justiça, aparece um buraco na parede da cela por onde a dupla teria escapado. Os presos arrancaram uma parte metálica onde ficava a luminária da cela. Dali, subiram até o teto da penitenciária. Lá eles acessaram uma espécie de shaft, uma abertura entre as paredes por onde passam tubulações de água e ventilação.

Os investigadores perceberam que algumas câmeras dos corredores não estavam funcionando e que algumas lâmpadas estavam apagadas. A ausência dos presos nas celas só foi identificada às 5h de quarta-feira, uma hora e meia depois de eles iniciarem a fuga.

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