Segunda-feira, 17 de março de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 1 de dezembro de 2021
Porto Alegre é a capital brasileira com maior coeficiente de mortalidade por Aids em 2020 – 24,1 óbitos por 100 mil habitantes – e a maior taxa de detecção de gestantes com HIV – 17,1 casos por 1 mil nascidos vivos.
Também é a segunda capital com maior taxa de detecção de HIV, perdendo apenas para Manaus (AM): em 2020, foram registrados 41,9 casos por 100 mil habitantes. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde na manhã desta quarta-feira (1º), Dia Mundial de Combate à Aids.
No ano passado, Porto Alegre apresentou duas vezes mais casos de HIV do que o Rio Grande do Sul e três vezes mais do que o Brasil; duas vezes mais casos de gestantes com HIV do que o Estado e seis vezes mais do que o Brasil; três vezes mais óbitos por Aids do que o RS e seis vezes mais do que o Brasil.
Conforme a enfermeira Fernanda Vaz Dorneles, coordenadora do Núcleo de Doenças Transmissíveis Crônicas da Diretoria de Vigilância em Saúde, a prevenção passa pela testagem, estimulando que cada pessoa saiba a sua situação sorológica.
“Sexo seguro não é aquele apenas com o uso de preservativos, mas, sobretudo, é aquele no qual as pessoas conhecem sua situação sorológica. Além disso, a prevenção combinada, com a oferta das profilaxias pré e pós-exposição, garante acesso a medicamentos antirretrovirais para prevenir a infecção por HIV”, explica.
Testes para a detecção do HIV e demais infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis e hepatites B e C, orientações e acesso a preservativos estão disponíveis nas 133 unidades de saúde da Capital gaúcha e no Serviço de Atendimento Especializado Santa Marta.