Sábado, 27 de abril de 2024

Preços do petróleo caem com relato de aumento de produção da Arábia Saudita

Os preços do petróleo despencaram nesta quinta-feira (4) revertendo ganhos anteriores em uma sessão volátil após uma reportagem dizendo que a produção de petróleo da Arábia Saudita em breve ultrapassará 10 milhões de barris por dia pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19.

A reportagem, da TV saudita Al Arabiya, veio depois que o país, junto com outros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, concordaram em cumprir os aumentos de produção previamente acordados.

O petróleo Brent caiu 1,45 dólar, ou 1,8%, para fechar em 80,54 dólares o barril. Mais cedo, o Brent subiu para 84,49 dólares o barril. O petróleo dos EUA (WTI) caiu 2,05 dólares, ou 2,5%, para fechar em 78,81 dólares o barril, bem abaixo da máxima da sessão de 83,42 dólares.

Desde o fechamento de terça-feira (2), Brent e WTI caíram cerca de 5% e 6%, respectivamente.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, coletivamente conhecidos como Opep+, concordou em manter os planos de aumentar a produção de petróleo em 400 mil barris por dia (bpd) por mês, disseram fontes.

A Arábia Saudita já rejeitou os pedidos de aumentos mais rápidos na oferta de petróleo da Opep+. Mas a reportagem da TV Al Arabiya disse que os sauditas chegarão a 10 milhões de barris diários em dezembro.

“Uma grande posição (especulativa) estava se acumulando” antes da Opep, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia na Mizuho.

A manutenção da expansão ocorre mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dizer que os preços altos do petróleo ocorrem graças a recusa da Rússia e da Opep em aumentar a produção.

Um novo pico de petróleo aumentaria o já elevado custo de vida pelo mundo. E pressionaria as empresas que lutam contra o choque de adesivos, escassez e desastres na cadeia de suprimentos.

Bank of America

O Bank of Americna, banco dos EUA, está prevendo que o petróleo bruto Brent, que impulsiona os preços do gás, aumentará para US$ 120 (R$ 670) o barril em junho de 2022. Isso é 45% acima dos níveis atuais.

“É muito fácil para os preços dispararem quando as condições de demanda estão apertadas como estão agora”, disse Francisco Blanch, chefe de commodities globais do Bank of America, em comunicado para a imprensa. Blanch tem falado muito sobre o petróleo, prevendo em junho que o petróleo acabará chegando a US$ 100 (R$ 559) o barril.

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