Terça-feira, 03 de dezembro de 2024

Presidente da LaLiga acusa Vini Jr. de pirataria e envia carta ao Real Madrid

O presidente da LaLiga, Javier Tebas, acusou Vini Jr. de pirataria nessa sexta-feira (29). Isso porque o atacante publicou, na última quarta-feira, um stories acompanhando o jogo entre Liverpool e Real Madrid, na Champions, pela transmissão da TNT Sports Brasil. De acordo com a publicação, o presidente da LaLiga enviou uma carta ao clube espanhol notificando o caso.

“Se estava em Madri, e creio que estava em Madri, é pirataria. O acesso ao conteúdo da Champions na Espanha tem que ser através da Movistar Television. Para ver este conteúdo, teria que usar uma VPN ou uma parabólica dirigida a outro lugar. Tem que haver uma conduta ativa saindo do âmbito da Movistar. Estava pirateando o jogo. Comunicamos para que na próxima vez não pirateiem o jogo”, disse Tebas em entrevista ao portal espanhol Relevo.

Vinicius Junior não se posicionou sobre as acusações de Tebas. Segundo foi apurado, o jogador não utiliza VPN para assistir a transmissões de TVs brasileiras. Vini acompanha partidas como essa e jogos do Flamengo, seu time de coração, por exemplo, utilizando internet pelo 5g em roaming de dados de uma linha do Brasil. Vinicius e seu estafe só tiveram conhecimento da carta enviada pelo presidente da LaLiga ao Real Madrid pela imprensa.

Tebas tem utilizado, nos últimos tempos, a luta contra a pirataria como uma das principais bandeiras da LaLiga. O presidente da liga espanhola afirmou que tem passado 60% de seu tempo envolvido na causa e definiu os responsáveis por transmissões clandestinas como “máfias organizadas”.

Recentemente, viralizou uma publicação do meia Fermín López, do Barcelona, apoiando sua equipe em uma partida em que não poderia atuar, já que servia a Espanha nas Olimpíadas. O atleta espanhol não se atentou, porém, que se tratava de uma transmissão pirata, diferente do caso de Vinicius Junior.

Javier Tebas foi personagem controverso no ápice dos ataques racistas recebidos por Vinicius Junior, em 2023. Depois do brasileiro se posicionar contra o racismo, o presidente da liga afirmou que o atacante exagerava nas reclamações. Posteriormente, em entrevista a imprensa, pediu desculpas ao atleta e admitiu racismo na Espanha.

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