Segunda-feira, 20 de maio de 2024

Presidente do Senado diz que pacificação e união passam por caminhoneiros brasileiros

O presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, na noite desta segunda-feira (31), que o Brasil agora precisa de “pacificação e união em busca do desenvolvimento, que passa necessariamente pela valorosa categoria dos caminhoneiros brasileiros”.

A declaração foi dada pelo Twitter diante de bloqueios e manifestações em estradas pelo país por parte de caminhoneiros insatisfeitos com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial. Balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 18h15, apontava 236 ocorrências em rodovias federais.

CNT

“Em nome da Presidência do Senado Federal, manifestei expresso reconhecimento do resultado das eleições no Brasil, de forma plena, absoluta e insuscetível a quaisquer questionamentos”, escreveu Pacheco. “Agora, precisamos de pacificação e união em busca do desenvolvimento, que passa necessariamente pela valorosa categoria dos caminhoneiros brasileiros”, completou.

Entidades e setores empresariais já se preocupam com os efeitos das ações dos caminhoneiros. A Confederação Nacional do Transporte (CNT), por exemplo, afirmou ser contra a esse tipo de intervenção.

“A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto, defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas. Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.”

“Nesse sentido, a CNT tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”, acrescentou.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que representa os interesses dos produtores ruralistas no Congresso, informou entender que o momento é “delicado e respeita o direito constitucional à manifestação, porém ressalta que o caminho das paralisações de nossas rodovias impacta diretamente os consumidores brasileiros, no possível desabastecimento e em toda a cadeia produtiva rural do país”.

“Fazemos um apelo para que as rodovias sejam liberadas para cargas vivas, ração, ambulâncias e outros produtos de primeira necessidade e/ou perecíveis.”

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