Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 1 de novembro de 2022
Relatório publicado nesta terça-feira (1º) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) adicionou 479 testes positivos e quatro mortes à estatística da doença. Com a atualização, o Rio Grande do Sul acumula mais de 2,74 milhões contágios conhecidos em quase 32 meses de pandemia, sendo que 41.195 resultaram em óbito.
Somente uma de todas as 497 cidades gaúchas ainda não registra qualquer morte por covid: Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 495 casos confirmados, sem novas ocorrências nas últimas semanas.
Dentre os registros de contágio conhecidos até agora no Rio Grande do Sul, em mais de 2,7 milhões o paciente já se recuperou (cerca de 98% do total). Outros 941 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
A taxa média de ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em 82,6% no fim da tarde. Esse índice resulta da proporção de 1.643 pacientes para 1.990 leitos, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Já as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 129.056 (cerca de 5% dos testes positivos realizados até agora). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus entre os gaúchos.
Vacinação interrompida no feriado
Nesta quarta-feira (2), ferido nacional alusivo ao Dia de Finados, a vacinação contra covid não é oferecida em Porto Alegre. Mas o serviço será retomado em ritmo normal na quinta, com dezenas de postos abertos ao longo do dia.
A campanha inclui aplicação das duas doses básicas a partir dos 3 anos, além de ambas as injeções de reforço – a primeira dos 12 anos em diante e a segunda para quem tem ao menos 18.
Na maioria das unidades o funcionamento vai das 8h às 17h, entretanto algumas permanecem abertas até as 21h, atendendo mediante agendamento noturno pelo aplicativo “156+POA”. O expediente ampliado tem por objetivo viabilizar o acesso para quem trabalha em horário comercial, por exemplo.
Imunizantes disponíveis, endereços, horários de funcionamento, telefones de contato dos postos e outros detalhes podem ser consultados nas notícias do site oficial prefeitura.poa.br.
De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada aplicação variam de 28 dias a quatro meses, conforme detalhado a seguir.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose (ou única, no caso da vacina da Janssen) deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência.
A gurizada menor de 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – caso isso não seja possível, outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.
Na segunda injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde na primeira etapa. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
(Marcello Campos)