Quinta-feira, 28 de março de 2024

Saiba como fazer um passeio pelo hotel mais icônico de Dubai mesmo sem estar hospedado

Projetado com formato de vela de navio sobre uma ilha artificial às margens do Golfo Pérsico, o icônico e luxuoso hotel de luxo Burj Al Arab ajudou a criar a imagem coletiva que muitos têm do emirado árabe de Dubai: um oásis de modernos e extravagantes arranha-céus em pleno deserto.

Conhecer o interior do estabelecimento era um privilégio para hóspedes ou clientes de seus nove restaurantes até o mês passado, quando passeios guiados por suas dependências passaram a ser oferecidos ao público geral.

O “tour” permite ver de perto cada detalhe dos 321 metros de altura do prédio, inaugurado em 1999 como o hotel mais alto do mundo, recorde que ostentou por oito anos, até ser superado por outro gigante local, o Rose Rayhaan, de 333 metros. Este, por sua vez, seria batido pelo Hotel Shanghai Tower, na China, com 556 metros de altura.

Mas por que um hotel de luxo, marcado pela exclusividade, abriria suas dependências para não-hóspedes? O gerente do Burj Al Arab, Andy Nicholson, explica que o 50º aniversário dos Emirados Árabes Unidos, em 2021, bem como a realização da Expo 2020 Dubai, tornam este o “momento perfeito para abrir um dos ícones da cidade aos visitantes”.

Visitação detalhada

Durante 90 minutos, os visitantes são apresentados à história, conhecem detalhes impressionantes da construção e podem entrar em suítes que já receberam monarcas, chefes de governo e de Estado e astros pop, e que hoje foram desativadas para se tornarem atrações turísticas.

O tour começa do lado de fora, ainda na Praia de Jumeirah, onde os visitantes embarcam em carrinhos de golfe para atravessarem a ponte de 340 metros de comprimento que leva até a ilha artificial sobre a qual o hotel-cartão-postal se ergue.

No meio do caminho, o grupo para em uma plataforma criada especialmente para o passeio, de onde se consegue ter uma vista privilegiada do prédio. Dentro do edifício, os visitantes se veem em um lobby com nada menos do que 180 metros de altura, o maior do mundo.

Acima de suas cabeças, um vão alcança até o 25º andar (o que corresponderia ao 50º de um prédio convencional, já que no Burj Al Arab cada pavimento tem a altura de dois). Ali, um funcionário do hotel conta sobre a história da construção e mostra detalhes da arquitetura e da decoração, que abusa de cores fortes e formas chamativas.

Outras atrações de impacto, como aquários gigantes e fontes de água que lançam jatos a 42 metros de altura, competem pela atenção dos visitantes.

Em elevadores panorâmicos, que dão vista para o litoral de Dubai, o grupo chega ao 25º andar, onde visita a antiga suíte real, que já foi a principal das 202 acomodações do hotel, e cuja diária podia passar dos US$ 25 mil.

A visita guiada é conduzida por um mordomo, que mostra os três tipos de mármore italiano no banheiro, os azulejos de ouro de 24 quilates no box, o edredom recheado com plumas de patos selvagens da Islândia e o lustre de vidro de Murano na sala de jantar, entre outros exemplos de opulência.

Outro cômodo que se pode visitar é a Suite Experience, uma antiga suíte presidencial, igualmente desativada. Hoje, o espaço funciona como uma espécie de museu de grandes momentos do hotel.

Há desde imagens dos primeiros esboços do prédio, até relíquias, com um carro de Fórmula-1. Tablets e óculos de realidade virtual podem ser usados para aumentar a imersão no hotel. Por fim, café árabe e tâmaras encerram a visita.

Os passeios saem a cada 15 minutos, das 9h30min às 20h30min, todos os dias, com grupos de até 12 pessoas. O tour custa 399 dirrãs (cerca de R$ 590) por pessoa – um valor alto, mas ainda assim bem mais em conta que uma diária no hotel, que não sai por menos de R$ 10 mil. Ingressos e informações pelo site insideburjalarab.com.

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