Domingo, 05 de outubro de 2025

Seis dias após cirurgia, Bolsonaro tem “boa evolução clínica”, mas segue sem previsão de alta da UTI, diz boletim

O Hospital DF Star, onde Jair Bolsonaro (PL) está internado, informou neste sábado (19) que o ex-presidente está com uma “boa evolução clínica”, mas segue sem previsão de alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do estabelecimento de saúde.

Este é o sexto dia de internação do ex-presidente após a cirurgia de 12 horas realizada no domingo (13), em Brasília. O procedimento cirúrgico foi realizado para tratamento de uma “suboclusão intestinal” – uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da facada que levou em 2018.

“[Bolsonaro] mantém boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências. Mantém melhora laboratorial dos marcadores inflamatórios. Realizou tomografias de controle, sem evidência de complicações ou intercorrências. Segue em jejum oral, com nutrição parenteral exclusiva e com o programa de fisioterapia motora (caminhada fora do leito) e respiratória. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI. Ele segue na unidade de terapia intensiva em um hospital particular de Brasília”, diz o boletim.

Caminhadas pelo hospital

Em vídeos publicados ao longo da semana, Bolsonaro apareceu caminhando com a ajuda de um andador e foi acompanhado pela equipe médica. Em um dos registros, o ex-presidente está acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A equipe médica afirmou, na ocasião, que Bolsonaro mantinha estabilidade clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. E que o ex-presidente passaria por fisioterapia motora e respiratória. A recomendação médica é que estão autorizados a visitá-lo, além da equipe médica, apenas familiares.

Procedimento complexo

Segundo o cardiologista da equipe, Leandro Echenique, esta cirurgia – a sétima desde o atentado – está entre “as mais complexas” feitas no ex-presidente. A longa duração do procedimento, inclusive, já era esperada.

Durante a cirurgia, os médicos identificaram que a obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. O problema foi corrigido com a liberação de aderências.

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